Em uma sessão, foi-me dito que crenças são criadas para serem comprovadas. Em outras palavras, nós as criamos na expectativa de termos razão - claro, caso contrário, qual seria o ponto, não é mesmo? Dã. O problema é que aparentemente não há uma distinção entre crenças positivas e negativas. Mas as crenças sobre as quais estou falando não são de cunho religioso. Não. São crenças mais relacionadas com a personalidade, ações e relações de quem crê, interagindo com pessoas, personalidades, ações e relações outras. Ok.
Exemplificando: Se uma pessoa crê que é fracassada, ela agirá de modo a comprovar que sim, ela é fracassada. Aparentemente estúpido, mas (involuntariamente, creio) acontece. Sabotagem.
A questão é mais profunda que isso, lógico, mas é que fiquei me perguntando se fazemos esse tipo de coisa só para termos controle e certeza sobre alguma crença, ainda que seja uma que dependa totalmente de nós mesmos - desconsiderando as dificuldades internas. Ter uma certeza no meio de todas as incertezas pode parecer atraente. Ainda que uma certeza ruim. Ainda que uma certeza sobre a qual temos controle (teoricamente) para modificar, quando ruim.
Well, sei lá. Papo de autoajuda. E eu quero ajuda de álcool, please.
Acho que quero ser belief-free. Rs.