"You say that emotions are overrated. But that's bullshit. Emotions are all we've got."
I've said, more than once, things about feelings, gestures and stuff. I'm a sentimental person, you know, it's not like something I can choose. I just am. And then I've chosen this movie, "Youth", to watch at the cinema. And the thing is: the movie is all about how people deal with their crap.
Young people, as they show, are up to everything: adventures, huge emotions and relationships. But the old folks seem to hide from these things. They rather become neuter and apathetic than live a big amount of hapiness or a big amount of sadness. You may say it's obvious to avoid sadness, but I don't think I do it now or I'll do it when I get older.
The reasons for this apathy can vary a lot. Maybe, old people are afraid of suffering, because they've suffered a lot before. Or maybe they're just tired of making an effort to understand what feelings are all about. I don't know. But, in fact, I strongly agree with Mick Boyle. Emotions are all we've got. Actually, they're all we are. So, if you avoid emotions, you have nothing. You are nothing.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Do Medo.
Sinto como se algo muito grande e muito ruim estivesse por vir. Não estou falando isso pelo governo que está mudando. Ou pelo menos não exatamente/diretamente sobre isso, mas sim sobre uma espécie de sentimento maior que vem ganhando - ou tomando, porque não é de bom grado - um espaço cada vez maior em meio a esse momento do país. Estou falando, novamente, sobre o ódio e sobre os outros sentimentos e ações que o acompanham.
Não importa de que lado venha, a violência e o ódio gratuito não são justificáveis. Não importam certos ou errados, melhores ou piores, direita ou esquerda, a minha opinião ou a sua. Nada dá o direito de violar o direito do outro. Enquanto não agredirem ninguém - e aqui estou sendo literal, fisicamente -; as opiniões e manifestações são livres. Opiniões e manifestações, não preconceitos e discursos de ódio, que fique bem claro.
Porém, o perigo que vislumbro desconsidera e ignora tudo o que a maioria - creio - tenta tanto conquistar e/ou manter: o respeito e a liberdade. Digo isso por ter visto algo que me chocou muito, e que me deixou desesperada. Desesperada. Uma foto de dois policiais em uma imagem que aparenta ser um estrangulamento de uma garota - que, por acaso ou não, trajava uma touca, usava alargador e estava de mochila nas costas, um prato cheio pra quem gosta de rotular - que caminhava em direção a um protesto na Avenida Paulista.
Não sei o contexto. Não sei se a menina falou algo, se fez algo que não agradou ao todo poderoso policial, mas nada justificaria o que foi fotografado. Porém, para os senhores sábios do Facebook, qualquer coisa justifica, porque ela "é uma desocupada que não estava em casa ou no trabalho/escola, e um policial da importância dele não a agrediria sem motivos", porque, afinal, isso nunca acontece.
Poderia ser eu. Um dia pode ser eu, por andar na rua vestida de um modo estereotipado expressando as minhas opiniões sobre o mundo - coisa que já está sendo proibida aos professores em sala de aula, mas essa é outra discussão. Pode ser eu falando sobre a minha sexualidade. Pode ser minha namorada, que é negra. Pode ser meu amigo que já foi seguido pelos seguranças do shopping apenas pelo fato de ser negro.
Não que tudo isso não existisse antes, mas parece que muitos agora têm dado mais apoio a esse tipo de atitude, como uma espécie de "punição exemplar" absurdamente nojenta e arbitrária. Não dá pra entender. Apenas me parece que cresce e se aproxima um monstro de ódio, faminto, se alimentando de cada atitude odiosa e de cada apoio que se dá a ela.
Até a palavra "ódio", agora, me causa medo. Não irei mais usá-la levianamente. Não mais.
Não importa de que lado venha, a violência e o ódio gratuito não são justificáveis. Não importam certos ou errados, melhores ou piores, direita ou esquerda, a minha opinião ou a sua. Nada dá o direito de violar o direito do outro. Enquanto não agredirem ninguém - e aqui estou sendo literal, fisicamente -; as opiniões e manifestações são livres. Opiniões e manifestações, não preconceitos e discursos de ódio, que fique bem claro.
Porém, o perigo que vislumbro desconsidera e ignora tudo o que a maioria - creio - tenta tanto conquistar e/ou manter: o respeito e a liberdade. Digo isso por ter visto algo que me chocou muito, e que me deixou desesperada. Desesperada. Uma foto de dois policiais em uma imagem que aparenta ser um estrangulamento de uma garota - que, por acaso ou não, trajava uma touca, usava alargador e estava de mochila nas costas, um prato cheio pra quem gosta de rotular - que caminhava em direção a um protesto na Avenida Paulista.
Não sei o contexto. Não sei se a menina falou algo, se fez algo que não agradou ao todo poderoso policial, mas nada justificaria o que foi fotografado. Porém, para os senhores sábios do Facebook, qualquer coisa justifica, porque ela "é uma desocupada que não estava em casa ou no trabalho/escola, e um policial da importância dele não a agrediria sem motivos", porque, afinal, isso nunca acontece.
Poderia ser eu. Um dia pode ser eu, por andar na rua vestida de um modo estereotipado expressando as minhas opiniões sobre o mundo - coisa que já está sendo proibida aos professores em sala de aula, mas essa é outra discussão. Pode ser eu falando sobre a minha sexualidade. Pode ser minha namorada, que é negra. Pode ser meu amigo que já foi seguido pelos seguranças do shopping apenas pelo fato de ser negro.
Não que tudo isso não existisse antes, mas parece que muitos agora têm dado mais apoio a esse tipo de atitude, como uma espécie de "punição exemplar" absurdamente nojenta e arbitrária. Não dá pra entender. Apenas me parece que cresce e se aproxima um monstro de ódio, faminto, se alimentando de cada atitude odiosa e de cada apoio que se dá a ela.
Até a palavra "ódio", agora, me causa medo. Não irei mais usá-la levianamente. Não mais.
domingo, 24 de abril de 2016
Da carne.
"Com relação à carne, ela não mitiga nem a premência de nossas necessidades vitais nem um desejo cuja insatisfação acarreta sofrimento [...] Ela não contribui para a manutenção da vida, mas proporciona prazeres variados [...] como a degustação de vinhos exóticos e tudo do que nosso organismo é suficientemente capaz de se privar."
(Epicuro APUD Alain de Botton)
Ontem eu fui à feira e vi uma infinidade de aves (patos, galinhas, galinhas da Guiné, entre outras), em gaiolas. Uma grande quantidade dessas aves em uma mesma gaiola baixa e não muito larga (e eram várias gaiolas), a atropelarem-se, machucarem-se e a morrer de calor. Tive raiva. Senti vontade de bater no cara que estava vendendo os bichos, ou de comprá-los todos, só para poder dar a eles a liberdade (mas aí, alimentaria o sistema de compra e venda dos mesmos), e aí veio uma falta de solução atrás da outra. Frustrante. Não sou ativista, mas tenho me incomodado cada vez mais com as coisas que vejo (desperdício, exagero, falta de tato no trato com animais) em relação à alimentação. Isso e todo o resto.
Tudo nasce para nós. Tudo é criado para saciar os nossos desejos. Que seja feita a nossa vontade, amém. Somos pequenas criaturas mimadas, criadas por Deus à sua imagem e semelhança. E eu juro que não faz sentido. E era esse o início do meu pensamento bêbado escrito aos garranchos no sketchbook.
Por que, para início de conversa, Deus teria a forma humana, se é mais do que sabido que somos os seres mais falhos de que se tem notícia? Seria porque somos dotados de capacidade de raciocínio? Isso não parece nos salvar de uma série de erros homéricos e ininterruptos. Ou, para variar (e faz mais sentido), Deus na forma humana (como pintam milhares de pessoas durante séculos de história) é apenas a nossa projeção, porque nos consideramos as criaturas mais importantes de todos os tempos enquanto, na verdade, somos apenas um emaranhado de tripas e confusões sem nenhuma real razão de existir?
Ah, cansei.
(Epicuro APUD Alain de Botton)
Ontem eu fui à feira e vi uma infinidade de aves (patos, galinhas, galinhas da Guiné, entre outras), em gaiolas. Uma grande quantidade dessas aves em uma mesma gaiola baixa e não muito larga (e eram várias gaiolas), a atropelarem-se, machucarem-se e a morrer de calor. Tive raiva. Senti vontade de bater no cara que estava vendendo os bichos, ou de comprá-los todos, só para poder dar a eles a liberdade (mas aí, alimentaria o sistema de compra e venda dos mesmos), e aí veio uma falta de solução atrás da outra. Frustrante. Não sou ativista, mas tenho me incomodado cada vez mais com as coisas que vejo (desperdício, exagero, falta de tato no trato com animais) em relação à alimentação. Isso e todo o resto.
Tudo nasce para nós. Tudo é criado para saciar os nossos desejos. Que seja feita a nossa vontade, amém. Somos pequenas criaturas mimadas, criadas por Deus à sua imagem e semelhança. E eu juro que não faz sentido. E era esse o início do meu pensamento bêbado escrito aos garranchos no sketchbook.
Por que, para início de conversa, Deus teria a forma humana, se é mais do que sabido que somos os seres mais falhos de que se tem notícia? Seria porque somos dotados de capacidade de raciocínio? Isso não parece nos salvar de uma série de erros homéricos e ininterruptos. Ou, para variar (e faz mais sentido), Deus na forma humana (como pintam milhares de pessoas durante séculos de história) é apenas a nossa projeção, porque nos consideramos as criaturas mais importantes de todos os tempos enquanto, na verdade, somos apenas um emaranhado de tripas e confusões sem nenhuma real razão de existir?
Ah, cansei.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Da Amizade
"Só passamos a existir quando alguém acompanha nossa existência, o que dizemos só passa a ter significado quando alguém consegue entendê-lo. Viver cercado de amigos é ter constantemente nossa identidade confirmada; o fato de eles nos conhecerem e se preocuparem conosco tem o poder de nos tirar de nossa indolência. Em seus pequenos comentários, muitas vezes importantes, revelam conhecer nossas fraquezas e aceitá-las e, dessa forma, por sua vez, aceitar que temos um lugar no mundo."
(Alain de Botton - As Consolações da Filosofia)
A amizade é uma das poucas capacidades ainda admiráveis no ser humano, e a demonstração de amor/afeto que provém dela é - ou deveria ser, creio eu -, um dos propósitos da nossa exixtência. Mas a questão é que, ultimamente, nem com isso temos nos importado direito, ou parecemos estar esquecendo. No cenário absurdo em que estamos vivendo hoje, só o que se vê é a propagação do ódio e seus discursos, resultando muitas vezes no desamarrar de laços de amizade. Mas até aí, também sei lá... Acredito que a amizade real acaba resistindo, ou acaba retornando quando os ânimos se acalmam.
O ponto é que, convenientemente ou não, andamos esquecendo de aceitar que todos têm um lugar no mundo - feliz ou infelizmente, com a permissão do final egoísta, rs.
(Alain de Botton - As Consolações da Filosofia)
A amizade é uma das poucas capacidades ainda admiráveis no ser humano, e a demonstração de amor/afeto que provém dela é - ou deveria ser, creio eu -, um dos propósitos da nossa exixtência. Mas a questão é que, ultimamente, nem com isso temos nos importado direito, ou parecemos estar esquecendo. No cenário absurdo em que estamos vivendo hoje, só o que se vê é a propagação do ódio e seus discursos, resultando muitas vezes no desamarrar de laços de amizade. Mas até aí, também sei lá... Acredito que a amizade real acaba resistindo, ou acaba retornando quando os ânimos se acalmam.
O ponto é que, convenientemente ou não, andamos esquecendo de aceitar que todos têm um lugar no mundo - feliz ou infelizmente, com a permissão do final egoísta, rs.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Filosofada Rasa e Confusa (ou Hel(l)p Me).
Uma pergunta para a qual nunca conseguiremos encontrar uma única e precisa resposta: "O que é o amor?"
Talvez tenhamos uma ideia (daquela do mundo das ideias de Platão) mas, ainda assim, essa ideia é totalmente subjetiva. E aí é que está. Diz-se, seguindo o raciocínio platônico (pelo que entendi), que o "objeto", enquanto no mundo das ideias, está em seu estado de perfeição (em oposição ao seu estado no mundo real). Ok.
Mas imaginemos a seguinte situação: A minha ideia de amor, que é subjetiva e não pode ser comprovada (e portanto fica presa nesse mundo superior e perfeito) é totalmente oposta a de outra pessoa, que consideraria perfeita a ideia de amor que eu posso repudiar, e que ela também não pode comprovar como existente, correta e perfeita. Se todos os "objetos", enquanto no mundo das ideias, são perfeitos, como decidir qual é a ideia perfeita de amor que reinaria no mundo das ideias?
Teríamos de considerar todas as ideias de amor (incluindo as que poderiam violar direitos humanos e liberdades individuais) como perfeitas e válidas?
No mesmo sentido seria discutir qual é a ideia "ideal" de justiça. Quem tem o direito de decidir qual é o modelo ideal de justiça, se para cada um ela deve ser aplicada de uma forma diferente?*
A questão principal deve ser, então: Como definir o ideal de algo que já é, em sua essência, abstrato?
Que cada um tem as suas verdades, todo mundo sabe. O problema é que considerar como "perfeitos" todos os diferentes ideais sobre coisas naturalmente abstratas (leia-se sentimentos) chega a ser perigoso (a meu ver), mesmo no mundo das ideias.
E o que é a ideia no mundo das ideias? E o que é a verdade, se na verdade a verdade não existe?
Ah...
*Tudo bem que damos a determinadas pessoas o poder de decidir e resolver coisas desse gênero em uma escala social, mas o ponto aqui não é esse.
Talvez tenhamos uma ideia (daquela do mundo das ideias de Platão) mas, ainda assim, essa ideia é totalmente subjetiva. E aí é que está. Diz-se, seguindo o raciocínio platônico (pelo que entendi), que o "objeto", enquanto no mundo das ideias, está em seu estado de perfeição (em oposição ao seu estado no mundo real). Ok.
Mas imaginemos a seguinte situação: A minha ideia de amor, que é subjetiva e não pode ser comprovada (e portanto fica presa nesse mundo superior e perfeito) é totalmente oposta a de outra pessoa, que consideraria perfeita a ideia de amor que eu posso repudiar, e que ela também não pode comprovar como existente, correta e perfeita. Se todos os "objetos", enquanto no mundo das ideias, são perfeitos, como decidir qual é a ideia perfeita de amor que reinaria no mundo das ideias?
Teríamos de considerar todas as ideias de amor (incluindo as que poderiam violar direitos humanos e liberdades individuais) como perfeitas e válidas?
No mesmo sentido seria discutir qual é a ideia "ideal" de justiça. Quem tem o direito de decidir qual é o modelo ideal de justiça, se para cada um ela deve ser aplicada de uma forma diferente?*
A questão principal deve ser, então: Como definir o ideal de algo que já é, em sua essência, abstrato?
Que cada um tem as suas verdades, todo mundo sabe. O problema é que considerar como "perfeitos" todos os diferentes ideais sobre coisas naturalmente abstratas (leia-se sentimentos) chega a ser perigoso (a meu ver), mesmo no mundo das ideias.
E o que é a ideia no mundo das ideias? E o que é a verdade, se na verdade a verdade não existe?
Ah...
*Tudo bem que damos a determinadas pessoas o poder de decidir e resolver coisas desse gênero em uma escala social, mas o ponto aqui não é esse.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Gozando de Conhecimento.
Estava eu em meio a uma aula de filosofia, quando comecei a divagar sobre transmissão (ou troca) de conhecimento. Pensei no absurdo de coisas que não sabemos, e no impossível de conseguirmos adquirir todos os conhecimentos que existem.
Claro, se todo mundo soubesse de tudo, não teria a menor graça. Mas, e se fosse possível? E se houvesse uma maneira mais rápida de conhecer muitas e diferentes coisas ao mesmo tempo, como seria? Considerando que não conseguimos ler centenas de livros ao mesmo tempo (e também não temos horas infinitas para ler tudo o que há de interessante) e tampouco conversar com milhares de pessoas no mesmo segundo (de um modo minimamente compreensível e qualitativo), o caminho não seria exatamente (só) esse.
Por osmose? Não, seria simples demais, impessoal demais se um simples toque nos passasse todo o universo intelectual de uma pessoa. Além disso, alunos do ensino fundamental já sonhavam com essa possibilidade apenas para aprender o conteúdo da prova de matemática sem estudar, rs.
Se fosse para conseguir uma recompensa tão valiosa quanto todo o conhecimento profundo que uma pessoa possui sobre algo, de modo rápido e intenso, o processo para adquirí-lo deveria ser muito mais interessante. Então, surge a deliciosa idéia: Sexo. E se além das energias, fluidos e prazeres, pudéssemos trocar pensamentos, teorias, idéias e conhecimentos científicos sem articular uma palavra? Em segundos. Gozar com o desvelamento de uma nova área do saber. Que sonho maravilhoso!
Mas, claro, existiria um critério. Sexo ruim não transmitiria conteúdo, tampouco sexo com quem não teria nada para dividir (bastante verossímil, não? Rs). Nada mais natural para quem é sapiosexual (cá estamos).
Viagens à parte, acredito realmente que a humanidade e sua vontade (e capacidade) de descobrir tudo é fascinante. E é só a ponta do iceberg.
"Hoje, ainda almejamos saber por que estamos aqui e de onde viemos. O desejo profundo da humanidade pelo conhecimento é justificativa suficiente para nossa busca contínua."
Stephen Hawking
Claro, se todo mundo soubesse de tudo, não teria a menor graça. Mas, e se fosse possível? E se houvesse uma maneira mais rápida de conhecer muitas e diferentes coisas ao mesmo tempo, como seria? Considerando que não conseguimos ler centenas de livros ao mesmo tempo (e também não temos horas infinitas para ler tudo o que há de interessante) e tampouco conversar com milhares de pessoas no mesmo segundo (de um modo minimamente compreensível e qualitativo), o caminho não seria exatamente (só) esse.
Por osmose? Não, seria simples demais, impessoal demais se um simples toque nos passasse todo o universo intelectual de uma pessoa. Além disso, alunos do ensino fundamental já sonhavam com essa possibilidade apenas para aprender o conteúdo da prova de matemática sem estudar, rs.
Se fosse para conseguir uma recompensa tão valiosa quanto todo o conhecimento profundo que uma pessoa possui sobre algo, de modo rápido e intenso, o processo para adquirí-lo deveria ser muito mais interessante. Então, surge a deliciosa idéia: Sexo. E se além das energias, fluidos e prazeres, pudéssemos trocar pensamentos, teorias, idéias e conhecimentos científicos sem articular uma palavra? Em segundos. Gozar com o desvelamento de uma nova área do saber. Que sonho maravilhoso!
Mas, claro, existiria um critério. Sexo ruim não transmitiria conteúdo, tampouco sexo com quem não teria nada para dividir (bastante verossímil, não? Rs). Nada mais natural para quem é sapiosexual (cá estamos).
Viagens à parte, acredito realmente que a humanidade e sua vontade (e capacidade) de descobrir tudo é fascinante. E é só a ponta do iceberg.
"Hoje, ainda almejamos saber por que estamos aqui e de onde viemos. O desejo profundo da humanidade pelo conhecimento é justificativa suficiente para nossa busca contínua."
Stephen Hawking
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
About bonding and conections.
"Nothing matters except life and the love you make", diz uma música do Coldplay. Inicio assim porque concordo plenamente. Isso e o fato de observar um processo extremamente construtivo nos últimos tempos. Pelo menos para mim.
Faz um ano e meio que comecei a dar aulas. Um ano e meio que comecei a gostar de conhecer e me relacionar com pessoas. Sempre fui muito tímida, introvertida e diziam até que eu tinha cara de poucos amigos. Na verdade, ainda tenho poucos amigos (rs), mas o resto tem mudado radicalmente, e acho ótimo.
Não sei a exata razão de ter começado a pensar nisso, mas lembro que estava assistindo à série Sense 8 e em determinado momento comecei a achar aquela conexão entre sentimentos e situações, de pessoas extremamente diferentes e distantes, a coisa mais linda do universo. Agora penso em qual seria o sentido por trás dessa conexão. O amor como sentimento intrínseco e inato, embora muitas vezes seja abafado? A necessidade de ajuda que acaba despertando a sensibilidade de outros que podem ajudar? Não sei. Também não sei se isso, em maior ou menor grau, realmente existe. Creio que, tirando todas as firulas, sim.
O ponto é que todo esse processo de conexão, de aproximação de pessoas, de criação de laços e sentimentos é muito interessante, necessário e emocionante.
Devaneios, devaneios. Falta uma garrafa de catuaba.
Faz um ano e meio que comecei a dar aulas. Um ano e meio que comecei a gostar de conhecer e me relacionar com pessoas. Sempre fui muito tímida, introvertida e diziam até que eu tinha cara de poucos amigos. Na verdade, ainda tenho poucos amigos (rs), mas o resto tem mudado radicalmente, e acho ótimo.
Não sei a exata razão de ter começado a pensar nisso, mas lembro que estava assistindo à série Sense 8 e em determinado momento comecei a achar aquela conexão entre sentimentos e situações, de pessoas extremamente diferentes e distantes, a coisa mais linda do universo. Agora penso em qual seria o sentido por trás dessa conexão. O amor como sentimento intrínseco e inato, embora muitas vezes seja abafado? A necessidade de ajuda que acaba despertando a sensibilidade de outros que podem ajudar? Não sei. Também não sei se isso, em maior ou menor grau, realmente existe. Creio que, tirando todas as firulas, sim.
O ponto é que todo esse processo de conexão, de aproximação de pessoas, de criação de laços e sentimentos é muito interessante, necessário e emocionante.
Devaneios, devaneios. Falta uma garrafa de catuaba.
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