Essa frase me fez pensar em algo: será que só ficamos em torno das pessoas - pessoas, porque com relação aos objetos isso é muito óbvio - enquanto precisamos delas?
Não entendam errado: o precisar pode ser relacionado a qualquer coisa, principalmente à amizade, ao afeto. Claro, muitos podem dizer que, se depois de um tempo você "enjoa" ou "cansa" da amizade, é porque não era verdadeira. Mas será que é esse o ponto?
Porque todo mundo precisa de um tempo sozinho - e se você não precisa, já está fora da minha limitada compreensão -, e depois vem a necessidade de conversar - quando vem. Só que não se fala sobre tudo com absolutamente todos. São amigos e amigos, uns mais compreensivos - e compreensíveis - e outros menos, e aí os assuntos são escolhidos - conscientemente ou não - de acordo com cada um. E não é pecado ninguém saber de tudo - estou me tornando repetitiva, já falei disso.
É óbvio também que, em outros casos, como os relacionamentos com simples colegas, essa fórmula de "não precisar mais + falta de aproximação maior = descarte" - ok, descarte foi cruel - é mais fácil de pensar.
Será que quando uma amizade, ou algum outro tipo de relacionamento, não "funciona" mais pra nós - pelo menos naquele momento -, simplesmente saímos andando assim, sem nem pensar no outro? Tendo (muito) a pensar que sim.
É, seres humanos são cruéis.
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