segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

(Não) É Pra Já.

Existem coisas que não podem ser resolvidas de uma hora pra outra.
Por exemplo, a minha falta de inspiração - e vontade, é verdade - para escrever aqui nos últimos tempos. Um texto não simplesmente pula no meu cérebro e vem pronto para ser publicado.
Distâncias também não se resolvem do nada. Não é porque existe o avião que a todo tempo podemos pegar um. Precisamos do dinheiro para comprar a passagem, do transporte para chegar ao aeroporto - e a gasolina -, e de um lugar pra ficar na chegada.
Conversas não podem ser realizadas a todo o tempo. Dependendo de qual assunto seja, a internet e seus programas não são meios ideais para resolvê-lo.
Tudo leva tempo, cálculo. O que será dito deve ser pensado com calma, para que desastres - ou apenas desentendimentos, falhas na comunicação - não ocorram. Não, não é que conversas espontâneas não existam, mas é que estou falando de coisas mais sérias.
A minha falta de comunicação, o meu fechamento - já reclamado por muitos, várias vezes - também não é algo que possa resolvido só porque todos - e, eventualmente, eu também - querem. Existem coisas que não desejam - sim, as coisas/assuntos não desejam, não apenas eu - e não precisam ser compartilhadas. E ponto. Ninguém precisa saber de tudo, e é esse o problema: todo mundo quer saber de tudo. E não é assim que funciona.
Mas às vezes se quer tanto resolver um assunto, daqueles que não devem - e não merecem - ser falados pela internet, mas o diabo da distância impede que seja falado pessoalmente. E aí o que se pode fazer? Esperar. Esperar até aquele(a) seu(sua) amigo(a) retorne para que possa te ajudar. Ou que você vá até lá, pra falar um monte de besteiras.
E no final das contas, não importa. As conversas podem não sair como eram esperadas.


P.S.: e pra quem ficou com a impressão, eu não sou fria e calculista, relaxe. =)