quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PRONTO.

Escolho me calar então, já que tem gente rindo por aí.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ele.

A primeira coisa da qual se lembrou ao acordar foi dele: Thomas Andradda. Esse era o (lindo) nome do (lindo) filho da puta que usara os desenhos de Giullia para estampar as camisetas da Baccari. Ao lembrar dele, sua cabeça latejara, como lembrete das duas garrafas de champagne que bebera sozinha na última madrugada.

Arrastou-se até o banheiro, onde deixava o Dorflex para suas dores de cabeça raras. Pegou um comprimido e foi até a cozinha. Preparou um leite com Nescau e engoliu o remédio.
Olhou no relógio: 10h37min de um sábado. Haveria algum compromisso? Não, não... Ela não seria louca de marcar compromisso no dia seguinte a uma bebedeira. É, não havia compromissos, do contrário teria colocado uma anotação pregada na porta da geladeira.

Então pensou em ligar para o Thomas, para xingá-lo de todos os nomes que existiam em seu vocabulário. Preferia ligar depois que a dor de cabeça passasse. Então, tomou um banho demorado e secou-se.

Pegou o celular. Havia uma nova mensagem. Giullia apertou "ler" e seguiram-se as palavras: "Estou indo praí, não precisa me ligar. Prepare-se, estou com fome. Beijo, Thomas."
"Fome
"? Se fosse outra pessoa enviando a mensagem e outra recebendo, poderia estranhar o uso da palavra. Giullia não cozinhava e todos sabiam disso, inclusive ele. Não sabia fazer um arroz sem causar estardalhaço na cozinha. Também nunca pedia comida em casa, tinha preguiça. Ele nunca trazia nada para comer nem saía com ela para almoçar, só levava garrafas de champagne para o apartamento.

Ela sabia muito bem que não era de comida que ele tinha fome. Só não sabia se queria preparar-se para receber o canalha.









P.S.: ficou um lixo, mas whathever, foi o que saiu.

domingo, 10 de janeiro de 2010

...

" (...) Vai ver
O acaso entregou alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá

Parece que o amor chegou aí
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá
Mas eu vi
Eu não estava lá
Mas eu vi (...)"

(Los Hermanos - fez-se mar)


Em uma das vezes em que eu suspeitava que o amor havia chegado lá, eu estava presente. Foi naquela maldita madrugada do dia 18 para o 19 de dezembro. Mais especificamente na manhã do dia 19.
Mas eu tive certeza de que o amor havia chegado lá, e não era por mim (como se alguma vez tivesse achado que fosse, haha), ontem à noite. Eu não estava lá, mas eu vi por aquele print screen que recebi.


Que se case e seja feliz. E eu vou rir muito da contradição com relação aos discursos.



É, hoje não estou bem. Mas ainda vai passar.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Apto. 64

Tinha chegado bêbada em casa. Não era de fazer isso frequentemente, só quando precisava desesperadamente. Por sorte, morava sozinha em um apartamento cool numa avenida movimentada de São Paulo. Ninguém encheria seu saco, então.

20 anos de idade. Sim, um tanto jovem para morar sozinha. Mas ela era de família rica e sempre teve a confiança dos pais. Também era cheia de sorte: aliou-se a um amigo que fizera naquela boa faculdade de moda e, os dois cheios de talento e grana para investir, resolveram abrir uma pequena loja num cantinho da Rua Augusta. Um tiro muito certeiro, considerando que as It Girls e It Boys paulistanos agora só compravam lá, o que deixava os dois sócios com um lucro gordinho.

Não, a vida dela não era perfeita. Por ser uma mulher de atitude, muitas vezes se ferrava. Com eles. Os rapazes, quero dizer. Ou pelo menos ela achava que o problema era esse, pois foi o que sua mãe dissera na última conversa sobre homens. Era corajosa. Ou assim acreditava, pois o último para quem resolvera confessar o seu gostar dissera isso durante aquela conversa. Talvez ela só estivesse ouvindo muito os outros.

Tinha um vício: cigarros. Fumava Marlboros vermelhos excessivamente, apesar de não gostar do cheiro da fumaça. Na verdade, fumava só porque achava elegante o cigarro na piteira (e ela só fumava na piteira). Idiotice de jovem da moda. Várias vezes furava os dedos na tentativa de costurar e fumar ao mesmo tempo. E tinha mania de prender os cabelos antes de acender o Marlboro e escovar os dentes depois de apagá-lo, para diminuir o cheiro que ficava.

Dessa vez, ela havia bebido não por um problema amoroso, como era de costume. Era só porque um filho da puta usara os desenhos que ela fizera de presente pra ele como estampas de camisetas da grife concorrente. E estavam vendendo bem as camisas, diabos.
Obviamente, ela iria processá-lo. Mas só quando a ressaca passasse. Gostava demais dele, mas mexer com os negócios era imperdoável. Nem por outra noite fantástica ela deixaria passar. Ou assim ela pensava, bêbada.

Giullia Mansonni caiu no sofá e apagou, com os pés calçados.










P.S. Sobre a vida real: essa noite Ele invadiu meu sonho. E foi bom. Aí eu acordei e lembrei que a verdade dessa história era uma merda.com, =DD.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Descobrindo.

E hoje eu descobri que realmente não posso reencontrar platônicos antigos que não vejo por um intervalo de tipo.. 2 ou 3 anos, sei lá. Descobri do pior (nada, não foi não) jeito possível que não preciso do Mr. Lisonjeado para que a minha pulsação acelere descontroladamente (e como é bom descobrir que não preciso dEle, eu bem sei).
Tá, eu o tinha visto ontem de longe, mas hoje ele estava ao meu lado. Não falou comigo, nem sei se me viu. Mas eu ia falar com ele, só que fiquei com medo de ele não lembrar de mim (rs), mesmo que nós tenhamos convivido um ano inteiro e mantido contato por um tempo. É que são tantas Marinas e Outras circulando na vida . Ainda mais na dele, que não fica sozinho nunca. É o Mr. olhosazuis/verdes/indecisos.com sobre o qual já falei.
Fiquei me xingando de "frouxa" depois, mas enfim, whathever.

No mais, a FUVEST foi horrível hoje, meldels. Tomara que tenha gente mais burra do que eu prestando pro meu curso, aí eu passo, ;DDD. E que amanhã seja melhor, amém.



P.S.: acho que estou mesmo traumatizada com o Mr. Lisonjeado, porque não posso ver uma característica que o lembre sem ter um tremelique. E eu não estou de brinks. Psicólogo?

sábado, 2 de janeiro de 2010

Lista de proibições.

O que é terminantemente proibido pra mim a partir de hoje:

1. Gostar de homens com mais de 25 anos de idade;
2. Gostar de homens com costeleta;
3. Fazer/entregar mais de dois desenhos pra alguém que não seja meu amigo;
4. Fazer/entregar mais de dois desenhos pra alguém que provavelmente os joga em qualquer gaveta, ou no lixo;
5. Chorar em público, a menos que o público seja apenas de amigos muuito íntimos;
6. Ficar loki em hora de prova (como a do vestibular);
7. Ser tão irresponsável a ponto de perder a contenção;
8. Gostar de homens que não sentem nas cadeiras de alunos;
9. Ficar vagabundando na internet quando tem coisa pra fazer, como estudar (ops, I'm doing now);
10. Confiar em pessoas que falam "depois eu quero falar mais sobre isso", quando obviamente não tocarão nunca mais no assunto;
11. Ficar puta por causa do Uno ou do Guitar Hero, =D;
12. (Acrescente algo, leitor).

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2000edezENASDEBOSTAS.

O que dizer no temido primeiro post do ano?
Que comecei o mesmo chorando, irritada por ter perdido a contenção dos meus dentes superiores? Ou que odeio começar o ano já com falsidade familiar por telefone?
Eu sei, pessoas, eu SEI que é péssimo começar a porra de um ano novo desse jeito, mas está sendo assim.

Eu queria que, uma vez que fosse, as festas de fim de ano não fossem um saco e a virada não fosse monótona e irritante desse jeito. Eu devia ter ido pra casa do Dan, mesmo.

Sinto-me exausta, acabada, embora tenha dormido horas suficientes e tenha acabado de acordar de um cochilo. Será que depois que passar o vestibular da Fuvest nos próximos dias 3, 4 e 5, depois que eu mandar fazer outra contenção, depois que eu fizer a matrícula no Senac (tenho que garantir a vaga, pois não saberei o resultado da Fuvest até fevereiro) e começarem as aulas em algum lugar eu irei me sentir melhor? Acho que sim. Espero que sim.

Eu quero morar sozinha o mais rápido possível, se bobear longe de São Paulo, longe da família. Longe, muito longe. E quero passar um fim de ano sozinha também, com uma garrafa de champagne - não, eu não gosto da porra do Lambrusco, gosto de champagne - e Strokes no som.

Ah, santo o dia em que eu puder me bancar, santo o dia.



P.S.: alguém faz o favor de matar a Cláudia Leitte? Ela não se contentou em estragar "O Último Romance" dos Los Hermanos e resolveu "dançar" e "cantar" Michael Jackson (Thriller) no "Show Da Virada" da Globo. Repetindo o que eu disse no Twitter: foi a pior ofensa a ele (MJ) que eu já vi, se a intenção era "homenagear". Gente ela cantou "before you NAKED" no lugar de "before you make it", tem noção???!!?!!? ARGH, BOMBA NELA! E ela está aqui pelo estado, vai fazer show por aqui. Algum Mark Chapman se habilita a matar, por favor?!