segunda-feira, 27 de julho de 2015

O Universo em um Gesto.

Às vezes fogem as palavras, fogem os tons, fogem até os desenhos. O que nunca foge é o movimento. Em algumas situações, acho que deveria bastar um gesto - gesto mesmo, movimento, não atitude bondosa ou qualquer coisa neste sentido - totalmente não verbal - e não óbvio, como mostrar o dedo do meio, rs - para demonstrar o que queremos dizer. Mas não creio que isto seja para todo mundo. Não por nada - e aqui não quero soar arrogante -, mas expressão corporal é algo que se tem por natureza, uns mais, outros muito, muito menos, tornando essa "comunicação" mais difícil. Não sei se temos como dizer que alguém tem expressão corporal nula, porque, a partir do momento em que você se move minimamente, você se expressa. Mas, e os totalmente paralíticos? Movimento dos olhos entraria em movimento/expressão corporal? Hum, talvez não, acho que é algo separado. Enfim, tudo bem, estou divagando.
O que eu estava dizendo é que eu encontro essa "voz fugida" na dança, em suas mais variadas formas, para a expressão dos mais diversos sentimentos.
Já dancei para mostrar a raiva, já dancei para relaxar um pouco mais. Já dancei para não pensar, já dancei para pensar mais. Já dancei por sentir amor, já dancei para seduzir.
Por mais que as músicas dançadas muitas vezes tenham letras, elas sequer são necessárias - neste caso, digo. É apenas ritmo. Apenas movimento. Apenas sua alma derretendo. Ou sublimando. O sentido - para cima, para baixo, para a esquerda, para a direita, diagonal ou whatever - não importa, e nem é você quem escolhe. It goes with the flow. So, let it flow. E nem precisa de música para dançar.
A dança é a minha praia. É "minha mãe, minha filha, minha irmã, minha menina". Se não fosse, seria a música - a produção da mesma. Porque, o que é a música senão o (belo) movimento das ondas sonoras pelo espaço?
Está aí. A chave do meu universo é o movimento. Puro e simples.
Encontrei minha forma de comunicação codificada. Movimento. Não vou mais usar palavras, apenas me moverei. Olha que maravilha!
Encontrei a resposta para a minha existência.
Agora, talvez, possa dormir.
Boa noite.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

The Importance of Slowing Down

In a world where everything gets faster and faster - and I wonder where all this speed is going to lead us -, we almost don't have time to feel anything. Almost.
Actually, it occurs to me that the real fact is that we don't want to have time to think and feel most of our feelings, because we're afraid of their effects on us.
And this "avoiding" fits both bad and good feelings. For example: Falling in love. People are afraid of it, these days, because, despite the fact that it's an amazing feeling, it's a hard thing to deal with, it can hurt you. A lot. So, we rather talk to people on the internet, choose one to hang out one day and bye bye, next, next, and next.
If we think about a bad feeling, it's even easier to desire a distraction. Take pictures, watch movies on the internet, whatever it takes to change the focus.
So, we look for something to do all the time, and we're always in a hurry, and demanding things very fast.
When we slow things down, we feel everything. The emotions have space and time to appear, to overrun our hearts and minds. It's important to have these moments, to really feel what is inside of us.
Even if we think about it literally: Try to walk slowly (really slowly), inside your house, with your eyes closed (or not, but try not to get distracted) and no shoes. Feel your toes touching the floor and the lack of control of your own body. It's almost like to be released.

I'm slowing down now.

P.S.: What a shitty text. But I don't care, I'm still guilt-free, rs.