quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Os desejos.

Que em 2010 eu consiga esquecer tudo o que aconteceu em 2009, principalmente a desgraça que foi gostar dEle. E que nunca mais eu tenha que passar por isso de novo, amém.
No mais, que a faculdade/universidade seja fantástica e que não apareçam muitas menininhas/bichas venenosas nesse mundo venenoso da moda. Que eu consiga um emprego legal por enquanto, pode ser até na Livraria Cultura. E que eu me torne competente nos desenhos, cortes, costuras e pinturas da vida e enxergue as oportunidades únicas.
Que tudo dê certo na minha vida em São Paulo e na vida da minha mãe em Portugal. E que a família não encha o saco, nem o meu nem o dela.


Não, esses não são desejos meus apenas pra 2010 ou por causa de 2010. São desejos necessários todos os dias, pra vida inteira. Mas se puder começar amanhã, eu agradeço.



Happy fucking new year, my dear reader.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

R.I.P.

Enquanto o avião decolava, eu dizia mentalmente que tudo de ruim que me aconteceu esse ano estava escorrendo pelo boeing até descer pelas rodas do mesmo e ficar na pista do aeroporto. Imaginava que estava jogando a última pá de terra sobre Aquela história, encomendando o corpo desta e até rezando missa.
Deu tão certo que pela primeira vez nos três últimos vôos eu consegui dormir de verdade, sem brincadeira. E era 1803 de novo, provavelmente para encerrar de fato essa saga de idas e voltas, que começou com 1803 como número de vôo.



E pela primeira vez em muito tempo, estou bem. Estou em paz.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Pesagem.

É, chegou o fim do ano. E em meio aos montes de "Feliz Natal" e já esperando os pentelhos "Feliz Ano Novo", faço um balanço, uma pesagem dos prós e contras de 2009.

Contras:
oito quilogramas de gordura a mais no corpo; mais um fracasso platônico para a lista (já imensa); um NÃO bem grande da Santa Marcelina; problemas familiares nojentos; comentários familiares desnecessários por telefone na véspera de natal; mais impaciência e intolerância da minha parte; muito, MUITO choro.

Prós:
melhora absurdamente visível nos desenhos; um SIM bem grande do Senac; um SIM não tão grande da primeira fase da FUVEST; uns bons presentes desde que eu cheguei em Natal, os momentos com Os Amigos e uma lição MUITO bem aprendida.

É, os contras ganharam. Mas os prós fazem com que a balança fique equilibrada, pois são realmente bons, principalmente a lição. E esta eu só aprendi devido ao que eu sentia/sinto/seilá por Ele. Então, que tenha seu mínimo de crédito, porque a revolução foi minha, completamente.


So, this is it.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A última fotografia.

Eu não queria que a imagem dEle indo embora com o Vestido Verde fosse a última fotografia do mesmo tirada pelos meus olhos.
Mas parece que é o que vai acontecer, e não há nada que eu possa fazer além de ficar escrevendo aqui e ver os olhos marejados todos os dias.



Vai passar. Mas eu disse que o fim não ia ser bom, não disse? Pois é.



E eu ainda não sei qual foi o motivo dos "parabéns". Can you fucking explain?



P.S.: e só pra melhorar, eu não passei na Santa Marcelina, provavelmente porque eu não sei desenhar. Congratulations, loser.

sábado, 19 de dezembro de 2009

E aconteceu, afinal.

O caminho pela Via Costeira foi torturante. Uma sensação ruim no estômago acompanhava a estrada. O medo, novamente.
Procurei, achei. Falado foi, abraçado também.
Procurei outra vez, para avisos. Avisado foi.
E depois, o absolutamente esperado/previsto/ensaiadonaminhacabeça aconteceu. Vi o que não queria e não precisava ver. Mas será que eu não queria, e mais, que não precisava ver, pra acabar com isso de vez? Quem sabe.
Tive que sair pra respirar direito.



É, eu não estava preparada.



Talvez eu devesse ter ido embora antes, quando fui chamada para ir. Ou não.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Confessando.

Ontem, quando passei pelo portão do Neves, comecei a ficar nervosa. Ao entrar na fila, o nervosismo aumentou. Entrando no ginásio, chegou ao auge. E o motivo? Medo.
Medo de quem poderia ver.
Fui colocar a rosa branca lá na frente sem olhar pra esquerda, pra não arriscar perder o equilíbrio nos tamancos altos.
Por fim, o nervosismo foi desnecessário, pois O Motivo não estava lá.
Peguei-me agradecendo por não ter que encontrar naquele dia, tinha desejado isso mais cedo.
Amanhã? Creio que seja inevitável, se for lá mesmo. E eu que não caia dos saltos altos. Eu que não caia.




Hoje faz um mês desde a conversa. E eu quero/preciso ir embora daqui. Logo.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Impressão.

Parece que aquela conversa aconteceu meses atrás, quando na verdade está prestes a fazer um mísero mês. Parece que já não me lembro muito bem daqueles traços e das expressões faciais que causei ao vomitar aquele monte de palavras em voz baixa, esperando que ninguém mais além de nós ouvisse.
Parece que tento me enganar quando penso que já não dói tanto e depois me lembro que peço aos céus força pra não cair quando olhar aquele rosto novamente e algum outro ao lado.
Parece - e a impressão é forte - que o fim de tudo(?) não vai ser (nada) bom.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A feira.

Na feira as cores gritam. Os pimentões, as cenouras, as beringelas. Os formatos perfeitos.
A concorrência também grita, literalmente. As barracas competem pela atenção do freguês: "um abacaxi é um real e dois é um real, não aceito devoluções, meu". Para ajudar na venda, a simpatia do feirante é quase obrigatória. E os fregueses são exigentes: experimentam a manga e a laranja lima na hora.
O trânsito é de pés e carrinhos de feira. Todos se apertando para passar pelas ruelas formadas entre os corredores das barracas.
E o pastel? Sempre o melhor do mundo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

About going away.

You could see me reaching,
So why couldn't you have met me halfway
You could fell me bleeding
But you could not put pressure on the wound....

You only think about yourself.

You only think about yourself.
You'd better bend before I go...
On the first train to Mexico....

You could see me breathing
But you still kept your hand over my mouth....
You could feel me seething
But you just turned your nose up in the air....

You only think about yourself.
You only think about yourself...
You'd better bend before I go
On the first train to Mexico.....

(Incubus - Mexico)




I'm going anyway, even if you bend. But.. It's just to stay a little better. Just a little.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Comentando notícias.2

É, parece que o nosso presidente é o único que não acata a máxima de que "uma imagem vale mais do que mil palavras". Uma gravação do Arruda recebendo dinheiro não é suficiente para que ele acredite que o mesmo é corrupto e deve ser expulso - não afastado - do cargo. É necessário então um julgamento completo para que o Lula acredite nisso. Muito bem, e se o Arruda der um jeito de comprar todos os tribunais - o que não deve ser difícil - e for considerado inocente, o nosso presidente vai então acreditar no julgamento, mas não nas imagens? Muito bem então, o país está em ótimas mãos.

A vida humana realmente não vale absolutamente nada. É o que me vem a cabeça quando aparece no jornal que uma fábrica clandestina produzia utensílios hospitalares em condições absolutamente precárias, distribuindo os mesmos por todo o país e fazendo pacientes correrem risco de morte, tudo em troca de dinheiro. Excelente que sejamos tão valiosos quanto um saco de lixo.

O desmatamento da Amazônia NÃO vai acabar enquanto a floresta não for totalmente destruída. Essa é uma afirmativa - lamentável - que se torna cada vez mais concreta, e o presidente não irá fazer absolutamente nada para que se torne uma mentira minha.

Obama irá enviar 30 mil soldados para controlar os talibãs. Ótimo, realmente ele prova que merece o Nobel da Paz. Eu não sei o que diabos é mais ridículo: o presidente dos E.U.A. ganhar o prêmio ou os soldados toparem essa roubada a troco de nada mais do que violência e morte, pois não há nada de heróico, digno ou justificável nisso. E não importa o que os talibãs fazem, porque enviar tropas não resolve nada e só causa mais revolta por parte dos então "inimigos", além de continuar o ciclo vicioso.

Talvez a história do fim do mundo em 2012 devesse mesmo se concretizar. Só exterminando toda a raça humana, e eu não me tiro desse meio, o planeta poderá se recuperar de tanta doença.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Promiscuidade platônica.

Eu sou um absurdo. Impossivelmente promíscua, platonicamente, é claro.
Só estou falando isso porque sim, me interessei pelo cara de dread do Soho hoje. E me interessei bastante, aliás. Tá, não é pecado, porque na verdade não há ninguém ao meu lado, mas..
Por outro lado, lembrei dAquele quando vi umas camisetas na Livraria Cultura - como se não lembrasse o tempo inteiro, por qualquer bobagem.
É, é isso. Sou promíscua. Preciso de um psicólogo, então?
NÃO.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Futilidade.

Estava eu vagabundando na comunidade do ENEM 2009, olhando o que o pessoal dizia sobre as mudanças de locais de prova quando me deparo com a foto de uma criatura loira e cabeluda.
Não, nunca vi o menino na minha vida, mas resolvi fuçar. Um menino bonito, absolutamente roqueiro, astrônomo - interessante, nunca havia me deparado com um - e que tem uma banda.
Olhei as fotos e os comentários. And guess what? Um monte de meninas babando e dizendo o quão lindo ele é.
A partir daí, comecei a pensar: será que vale a pena gostar de um garoto bonito e que ainda por cima tem uma banda? Será possível não sentir uma ponta de ciúmes desse monte de gente em cima?
Sei lá, é um monte de bobagem o que estou escrevendo, mas enfim.
Pra falar a verdade, não precisa fazer o tipo "beleza óbvia" e ter uma banda pra um monte de menininhas ficarem cercando. Eu bem sei disso, observei isso demais ao longo desse ano. TÁ, eu SEI que faz parte, mas é que moscas de padaria irritam.
Isso me faz lembrar de alguém que diz que "ciúme é perda de tempo e falta de amor próprio". Talvez seja mesmo, mas vá lá..

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

1803.

1803 foi o pior vôo da minha vida - e olhe que já voei muito. A poltrona nunca havia sido tão desconfortável e o clima de Evangelista nunca havia estado tão ruim.
Já havia chorado o dia 19 inteiro por vários motivos misturados: o medo do vestibular, o medo dos problemas a enfrentar na chegada, as saudades antecipadas e a falta dAquele "boa sorte, boa viagem" e do abraço que não veio e que teria feito tudo muito menos ruim.
Chorei na sala de embarque, chorei no início do vôo. Na espera pela mala ainda tinha vontade de chorar e havia a dor de cabeça que me acompanhava desde o dia anterior, pois não passara com o cochilo ruim no avião.
Os problemas que achei que enfrentaria dissolveram-se. No final das contas, a única coisa que doía era aquela mensagem na camiseta, arrancada na correria.
Agora isso já não dói tanto, mas o fiasco da Fuvest ainda incomoda.

E que venham Santa Marcelina e Senac. O resto dos problemas ficam pra quando eu chegar em Natal.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

Argh.

Os dias passaram lenta e rapidamente, e agora estou aqui. O tempo chegou e os problemas adiados estão logo em frente, esperando que eu os resolva. E vou. Mas um de cada vez.
O primeiro é logo no começo da semana e é fácil. A única coisa que poderia me impedir de resolvê-lo é o próprio alvo do problema, o que talvez o torne difícil.
Chegando em São Paulo há outro, e pra esse eu tenho PREGUIÇA de olhar. Não quero ver, não quero conversar, não tenho saco. Quero sair do aeroporto e ir pra onde estava combinado com quem estava combinado, sem desvios. Esse problema tem que ficar pra depois do domingo de vestibular. Ou talvez pra nunca.
Os outros problemas são os vestibulares, mas acho que com esses posso lidar melhor do que com qualquer outro.
Lembro que no ano passado a vida era praticamente perfeita, não existiam problemas desses tipos, no máximo eram alguns trabalhos da escola. Tenho vontade de voltar pra esses tempo às vezes. Ou talvez eu só queira resolver umas duas questões e deixar o resto passar.


A praia está daqui a alguns metros. E estou inteira, prestes a chegar.

domingo, 1 de novembro de 2009

Do it.

I have to do
What I have to do
So, I have no choice
I'll talk to you


=B


Só pra descontrair o nervosismo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Inconstância.

Existe algo em que penso há muito tempo e que é muito óbvio, na verdade: nada é constante.
Ninguém é feliz o tempo inteiro. A pessoa mais feliz do mundo terá, em algum momento, por menor que seja, uma pontada de tristeza.
Ninguém é triste o tempo inteiro. A pessoa mais triste do mundo pode ter um lapso de felicidade ao mastigar o chocolate mais fantástico do mundo.
Por fim, acho que ninguém gosta o tempo inteiro. Digo gostar no sentido de, sei lá, gostar da mesma criatura todos os dias em que está perto. Na verdade, ou ninguém gosta o tempo inteiro ou eu sou a única aberração que, mesmo gostando muito, tenho dias em que simplesmente sinto um abuso imenso.

Nesse clima de abuso, ontem pensei em me deixar morrer na praia, desistir. Mas não me permiti essa idéia por muito tempo, ainda bem.


Não desisto nem a pau.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

26.

26 dias para a última demonstração. Afinal, não nadei o ano inteiro para desistir e morrer na praia agora só porque o ENEM fodeu meus planos iniciais.
Não morro na praia nem a pau. Nem que me paguem.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O que será?

É maravilhoso descobrir que a pulsação ainda acelera tanto a ponto de eu sentí-la sem sequer encostar um dedo na artéria ou no órgão bombeador. Só pergunto o que será da minha pulsação quando eu for embora.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

No Coments.

Mais uma Canção (Los Hermanos)

Nada vai mudar entre nós.
Como eu sei? Eu só sei.
Tudo vai permanecer igual, afinal, não há nada a fazer.

(...)

Tô voltando, não sei quando, pra roubar teu coração.
Vou chegar no final de mais uma canção.



Odeio Los Hermanos. Muito. Mesmo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Somente o necessário.

Queria que depois de tudo fosse construída uma amizade. Daquelas enormes. Daquelas em que, mesmo com uma distância filha da mãe, ainda houvesse conversa, com e-mails falando sobre o dia ruim/bom, algo que lembrou ou mesmo pedindo um desenho novo a ser enviado pelo correio.
Imagino uma conversa longa sobre a relação com cada membro das famílias, cada defeito, cada qualidade.
Queria um fim de tarde em qualquer lugar com um refrigerante e todo o tempo do mundo pra perguntar sobre cada cicatriz do rosto fechado e de traços marcantes. Um abraço demorado, um "tchau" e um "não sei quando, mas volto logo".
Nada mais seria necessário. Nada.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Comentando notícias.

Acho fantástico o fato da USP e da PUC - além da UNICAMP - terem desprezado o ENEM depois dessa palhaçada toda, principalmente porque agora não serei obrigada a fazer essa prova maravilhosa, já que duas das universidades nas quais prestarei vestibular não utilizarão esse método nem pra uma ajudinha na nota da primeira fase. E, caceta, são 35,00 mangos de volta! Dá pra comprar 3 frapuccinos de chocolate e um muffin no Starbucks. Ou um livro, =D. Aos alunos de escola pública que sentem-se prejudicados: realmente é um prejuízo dos grandes, mas deveriam ir reclamar pela base da educação que é falha, não pelo topo com a ajuda medíocre.

E eu vou receber o dinheiro de volta, ah vou.
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/10/08/ult1811u433.jhtm


Acho fantástico (2) os queridos americanos lançando foguetes para fazer buraquinhos na crosta lunar e analisar se há gelo na composição da poeira que subirá. Até parece que é só pra abastecer futura base permanente na Lua que os bonitos querem saber se tem água por lá. Vamos ficando animadinhos, já já poderemos acampar num quintal branco e sem gravidade, olha que legal. Cadê a cesta com os sanduiches naturais e a toalha quadriculada?

Bonito o discurso do PC do B. Sociedade Socialista, Brasil menos desigual. Beleza, cadê a reforma agrária?



P.S.: post dedicado aos meus queridos que hoje reclamaram por não entenderem porra nenhuma do que eu ando escrevendo aqui, ;DDD.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Scream.

Preferia que gritasses "qual é a porra do seu problema?" do que esse estranho entendimento (ou não) mudo.

O cheiro grita.

domingo, 4 de outubro de 2009

OBS.:

This time can be harder to go away.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Abandono.

"Você vai embora?"

A pergunta feita. Queria saber ler a expressão.

sábado, 26 de setembro de 2009

Music inside my head.

Everyday I love you less and less
It's clear to see that you've become obsessed
I've got to get this message to the press
That everyday I love you less and less
And everyday I love you less and less
I've got to get this feeling off my chest
The doctor says all I need's pills and rest
Since everyday I love you less and less
And less, and less
I know, I feel it in my bones
I'm sick, I'm tired of staying in control
Oh yes, I feel a rat upon a wheel
I've got to know what's not and what's real
Oh yes I'm stressed, I'm sorry I digressed
Impressed you're dressed to SOS
Oh, and my parents love me
(...)
(Kaiser Chiefs - Everyday I Love You Less and Less)
Mentira. Oscila.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Identificação.

A personagem do livro era tão anti social e estranha quanto a Menininha. Na verdade, as características eram mais acentuadas, muito mais, na leitora.
Apesar das semelhanças, haviam muitas diferenças óbvias entre as histórias. Uma destacava-se: até o presente momento do livro, a personagem havia sido abandonada. A Menininha estava prestes a abandonar.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aviso.2

Não tente testar minhas reações. Não observe-me. Não cabe a você. Só ao tal.

sábado, 19 de setembro de 2009

Doubt.

"I just don't know what to do with myself"
(White Stripes - I just don't know what to do with myself)

Maybe I just should try to draw.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Comentando.

1. Malhação na vida real é algo nojento. Achei que nunca veria isso.
2. Panamenhos idiotas matando um provável bicho preguiça com má formação genética deveriam ser presos por crime ambiental. Revoltante.

sábado, 12 de setembro de 2009

Question.

Se a Menininha não gosta de ninguém, como já disseram a Irmã e o Gigante, o que é isso com o Moço, se não é um gostar imenso?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Coisa de irmã.

Após a longa conversa com a Irmã, a Menininha sentia um novo fôlego entrar em seus pulmões. Fôlego suficiente pra ir até o fim. Sem cansar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Coisa de doer.

Só passará com o vômito final.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Tell me where it hurts.

É só que aquele cheiro invadindo o nariz me doeu. Ver a barba rala me doeu. Ver os olhos olhando na minha direção e o pensamento de que talvez estivesse a se perguntar o motivo de eu andar agindo como se simplesmente ignorasse a presença me doeu. Eu sei que viu meu olhar de desgosto, estava olhando na hora. Doeu?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Just.

Can't you see I'm trying, I don't even like it
I just lied to get to your apartment
Now I'm staying there just for a while

I can't think 'cause I'm just way too tired
Is this it?
Is this it?

Is this it?
Said they'd give you anything you ever wanted
When they lied I knew
We were just stable children trying hard
Not to realize I was sitting right behind her
Dear, can't you see
It's them It's not me
We're not enemies
We just disagree
If I was like him
Office in this bar
He changes his mind
Says I went too far
We all disagree
I think we should disagree, yeah
Is this it?
Is this it?
Is this it?
Can't you see I'm trying, I don't even like it
I just lied to get to your apartment
Now I'm staying there just for a while
I can't think 'cause I'm just way too tired

(Is this it - The Strokes)


This is it.

domingo, 23 de agosto de 2009

Só achando.

Às vezes acho que a falta de comentário ou resposta expressa uma maior percepção. Só acho.

domingo, 16 de agosto de 2009

Euridici.

"Não espere eu ir embora pra perceber
 Que você me adora
 Que me acha foda"

(Me adora - Pitty)


Hahaha, dado o recado. E Pitty, você se acha né fia?


Can't stop watching. I know, too romantic, bleh, but Mick is soo cute!
http://www.youtube.com/watch?v=xv4HOh9uwLc

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Invasão.

Pela quarta vez tive o sonho invadido. Talvez este tenha sido o mais curioso até agora. Quero ver o próximo.


E da próxima vez aposto valendo dinheiro.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Just you.

Você me deprime, cansa e não me dá lucro, apesar do investimento.

domingo, 26 de julho de 2009

Pouca causa.

Muito efeito.


"Andei pra valer a pena
Olhei pra trás, pro que é meu
Nosso passado me acena
Pelo que foi já valeu

Pelo que foi já valeu"

           (Anna e Eu - Lenine)

E que venha mais. Sempre.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Será.

Em uma tarde ensolarada no Parque das Dunas.

domingo, 19 de julho de 2009

Sobre filmes.

Quatro ontem. Fazia tempo que não via um, imagine quatro. Tá, mentira, o último que tinha visto foi Hannibal, há pouco tempo. Puta filme bom, Anthony Hopkins arrasando com aquele olhar de "vou te comer (literalmente, hohoho)". Os de ontem foram, na ordem: Nixon/Frost, Por Amor, London e Closer.

Sobre cada um:
Nixon/Frost -> Bom. Conta sobre a entrevista dada pelo presidente americano Richard Nixon ao entrevistador de amenidades David Frost após a renúncia do primeiro por causa do escândalo de Watergate. Mostra a saga de Frost para conseguir a entrevista, a expectativa de todos sobre esta e o medo de que fosse um fracasso total devido à suposta "falta de punho" ou "moleza" do entrevistador.
  Obs.: pra facilitar a compreensão, é bacana saber antes o que foi Watergate. Cara, eu considero esse crime muuito ameno com relação aos nossos, sério mesmo. É engraçado observar a diferença de comportamento de um povo para outro com relação à política.

Por Amor -> Bom e triste. Apesar do título em português (não sei o inglês), não é nada meloso. Mostra a violência em uma região dos EUA (acho que é no sul), a revolta que a injustiça gera e a capacidade das pessoas de unirem-se por algum motivo em comum, como a perda familiar.

London -> Bacana, mas aviso: muita cocaína e banheiro, =D. No começo você pensa: que diabo de filme é esse que esse povo só cheira e conversa sobre a crença em Deus? Mas depois você se empolga e vê como um homem apaixonado pode fazer merda, hahaha. É sério. 

Closer -> Todos já assistiram. Sim, é aquele com Jude Law e mais uma galera famosa. O filme é legal, mas muuuito noiado. É um entrelaçado de traições que exibe a falta de capacidade das pessoas de gostarem de apenas uma criatura.  Enfim, é bacaninha.

Estou esperando pra assistir Red Dragon, amanhã no AXN às 22:00h e Public Enemies, dia 24 nos cinemas. Red Dragon é o último da sequência Hannibal.

/ficadica.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Just funny things.

Porque é muito engraçado ver todos esses olhos sorridentes.







Obrigada, M.J.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Good and sweet 2006.

A falta do que fazer (ou a falta de vontade de fazer as outras mil coisas ainda pendentes) levou-me a fuçar no orkut daquele velho par de olhos azuis/verdes (sim, são olhos indecisos). O fiz atrás de fotos apenas, é tudo o que eu preciso/desejo ver.
Então fucei as fotos. Vi o homem que tornou-se. E lembrei do tempo em que convivíamos. Lembrei que foi a primeira pessoa por quem chorei horrores, de verdade. O primeiro do qual tentei me aproximar - o atual é outra história - e por quem briguei com alguém. Gostava pra cacete.
Fizemos boas coisas juntos. E nenhuma pipoca é igual àquela, fato. E nenhuma saída é igual às saídas para o Mark's Hamburguer na tão querida Avenida Bráz Leme.
Me passou pela cabeça como teria sido aquela traição. E ao pensar algo se passa, sim, por aqui. Penso agora como é estranho ver que existem desejos aos 14 anos de idade. Tão cedo, não? Mesmo aos 17 é estranho. Mas quem disse que o tempo importa?
Sim, seria hipocrisia minha dizer que não se passa nada em mim quando vejo fotos e começo a lembrar o quão ridícula eu conseguia ser naquele tempo, haha.
Pois é, acho que precisamos marcar uma daquelas saídas com o pessoal do truco. Dar risadas, lembrar as merdas. Gosh, às vezes acho que o tempo passa e eu paro pra ficar lembrando. Vou ser uma daquelas velhas saudosistas, pode apostar.
Enfim, algo ainda se passa desse lado. Mas claro que não impede que as outras coisas passem aqui. E já passaram algumas, estas que poderiam ter ficado, não fosse o meu complexo de não querer quando pode ser. 
O agora? Está aí. Só estranho a falta da falta que deveria fazer. Normal. Nesses 5 meses essa falta já foi e voltou tantas vezes. Não deixa de ser importante só porque não morro mais.



Só por causa desse clima, vai a música:

Who's loving you
(Smokey Robinson)

When I had you 
I
treated you bad and wrong my dear 
And since, since you been gone 

Don't
you know I sit around 
With my head hanging down 
And I wonder
who's lovin' you 
(...)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Bicho de Pré.

Peguei Bicho de Pré. Os sintomas? Preguiça, falta de saco, cansaço, indícios de vadiagem e uma imensa falta de vontade de ver filmes e desenhar.
Ou peguei Bicho de Pré ou estou pior do que costumava ser. É bom que isso passe, senão... 

hahaha..


fodeu.


Obs.: não tenho e nunca terei saco pra ouvir piadas sobre o Michael Jackson. E eu já ouvi duas.

Obs. 2: sinto falta daquela falta que fazia (sim, plagiei o Jay Vaquer).


domingo, 28 de junho de 2009

Dance in the sky.

"The Dance"
"Consciousness expresses itself through creation. This world we live in is the dance of the creator. Dancers come and go in the twinkling of an eye but the dance lives on. On many an occasion when I am dancing, I have felt touched by something sacred. In those moments, I felt my spirit soar and become one with everything that exists.
I become the stars and the moon. I become the lover and the beloved . I become the victor and the vanquished. I become the master and the slave. I become the singer and the song. I become the knower and the known. I keep on dancing then it is the eternal dance of creation. The creator and creation merge into one wholeness of joy. I keep on dancing...and dancing...and dancing, until there is only...the dance."

(By Michael Jackson - Dangerous).

terça-feira, 23 de junho de 2009

Pequenos tesouros.

Meu nome rasgado no ar.
Meu lápis captando traços.
Os traços borrados pelos movimentos bruscos e certeiros.


"Tem que ser natural."




Será.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Aviso.

Nunca tente entrar neste imundo do sub se não fores convidado.

Apenas nunca.

.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Pão.

A garotinha sempre adorou fazer aquele pão, embora nunca houvesse conseguido fazer com que a massa crescesse após repousar para a fermentação.

Dessa vez o pão cresceu.

sábado, 23 de maio de 2009

É.

Tinha certeza de que reencontraria quem havia desatado o nó. Certeza. E não deu outra.
Veio aquela fisgada familiar e o tremelique das pernas.
Lenine não cantou menos maravilhosamente e seu show não foi menos fantástico por causa desse acontecimento. É só que depois me veio aquela tristeza e a água caiu do céu e das janelas.
Ainda está aqui esta sensação estranha.

Show maravilhoso. Lenine, meu querido, apesar de tudo eu amo, ok?.

Quero mais um, dois, três, mil.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Complexo dos dois meses/ Moda.

Chegou o tão costumeiro complexo pra acabar com tudo. Trouxe a segurança, afastou os modos de bárbara, os tiques e transbordamentos. 
Isso broxa. Embora tente sustentar, broxo. Mas não deixo, porque dessa vez não é permitido broxar.


Mudando:

Moda fútil não.

Já pensei tantas vezes quantas foram possíveis na futilidade da minha futura profissão. Imaginei todos os anos de estudo e investimento sendo transformados em linhas, tecidos, vestidos e desfiles e pensei ser inútil. Vi amigos falando em salvar vidas, descobrir e proteger espécies animais e ecossistemas, ajudar em problemas sociais e peguei-me falando calada: que merda eu estou querendo fazer!? Vi-me cercada pelo mundo consumista e percebi que vou estimular tudo isso, ser mais uma - ou "a" - marca nas calças, vestidos e camisetas de patrícios(as). Senti-me também pressionada por toda aquela tradição da medicina e do direito, ainda mais quando pensei em fazer medicina e vi a alegria nos olhos da minha mãe ao ouvir o pensamento. Tudo isso foi ao longo do caminho e não agora, mas levei outra bofetada óbvia na cara.
O negócio é que não importa o que antes foi pensado, dito, pressionado. Convicção é o que tenho, e não corro o risco da dúvida, em hipótese nenhuma. A certeza talvez tenha chegado quando vi o que fiz para as minhas Barbies e o prazer de todo o trabalho de fazer uma idéia funcionar no tecido, na linha e agulha, ou no papel crepom e grampeador. Apesar disto, o problema da futilidade ainda embaralhou-me, e lembrei-me do que há muito havia esquecido.
Entre as milhares de folhas desenhadas, existe um papel com um projeto de ação social unido à moda, algo com educação da população, qualquer utopia -ou não, quem sabe é possível - assim. O reencontro com este trouxe para a superfície da minha memória o fato de que pode-se tornar, sim senhor, a moda algo útil.
Um exemplo da utilidade dela é a Campanha Contra o Câncer de Mama, denominada " O Câncer de Mama no Alvo da Moda", criada nos Estados Unidos e trazida para o Brasil há 15 anos pelo IBCC (Instituto Brasileiro Contra o Câncer) com a intenção de divulgar e conscientizar a população feminina sobre a importância da prevenção e tratamento deste. Uma linha de produtos foi criada por uma extensa lista de estilistas - como Alexandre Herchcovitch e Reinaldo Lourenço - e a venda das peças tem o lucro revertido para custear tratamentos, cirurgias, internações e exames, mesmo quando compradas por pessoas que não têm a menor idéia do benefício que estarão fazendo.
Idéias como esta fazem-me lembrar e enxergar que posso fazer uma moda diferente, útil. E fico em paz, não importa o que falem, tampouco quem o faça. E viva a utilidade!  

(Marina Evangelista)



E vai, na loucura insana da maluquecência (q/).

sábado, 25 de abril de 2009

N.B.

"Uma sensação de...
o quê mesmo que se passa?"
(O Teatro Mágico - Os Insetos Interiores)

Às vezes é. O que anda acontecendo? Me pego perdida no meio do caminho, no meio dos pensamentos, das palavras. E acordo, de supetão acordo e assim permaneço um tempo, até perder novamente. Mas não quero perder novamente.

E não quero broxar. Não me deixe broxar. Se broxar...
Não me permito mais broxar. Não dessa vez. Não com. Não co. Não c.

Não.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Parodiando e inventando.

(...) Deus sabe onde eu fui pra me convencer
Que é duro, mas vale tentar (...)



Convenci. Duro. Vale. Um mês de revolução.





Expectadores da própria história. Só falam na correria. Parada muda. Cada num mundo. Fala na calmaria do final.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Lembre e procure (sempre).

"(...) Diz que quando eu for embora
Sempre vai me procurar (...)"
(Canto dos Malditos na Terra do Nunca - Sinta Vontade de Ficar)


E é mais grave do que pensei. Cheguei a esquecer do aniversário de quem achei que nunca esqueceria. Isso porque a cabeça está cheia do vento que derruba os lápis de cor.

Acho engraçado esse negócio de mudança de ares, de círculos sociais. É tão estranho que agora seja tão normal não ter algumas pessoas - outrora tão presentes - na minha vida. Não que essas tenham sido substituídas, veja bem, mas é que outras chegam e ficam ao lado do lugar das que ausentes estão. E as que presentes vivem roubam-me o olhar e o pensamento muitas vezes. E por muitas vezes sinto uma falta imensa dos que estão na minha cara, ali ao lado. Sinto falta do abraço inesperado daquele dia, acompanhado do sorriso que parece saber tudo. Sinto falta, por outro lado, daqueles dias cheios de música pelos quais aguardava sempre. Sinto falta de muitas coisas, exceto de mim. Acho que agora sou melhor do que antes, e não sinto falta de quem era.

Mas sabe de uma coisa? Foda-se se eu esqueci o aniversário. O meu também não foi lembrado.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sonhei.

Convivíamos no sonho, embora a mesma situação da realidade ocorresse. Mas exploravas o território da minha casa e o ambiente familiar, estavas nele. E eu com alguns amigos.
Depois de um dia inteiro de piscina, comecei a desenhar. Chegastes, olhastes o que eu fazia e fizestes algo que nunca ocorreu naturalmente em um sonho. Talvez no espanto da mente consciente ao constatar essa naturalidade espantosa do sonho, assustei-me e acordei.
Mas não acho que acordar tenha sido ruim.
A naturalidade com que chegastes foi tanta...

domingo, 5 de abril de 2009

Um tanto de dor.

Se você quer me seguir, não é seguro
Você não quer me trancar num quarto escuro
Às vezes parece até que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só

Você não vai me acertar à queima-roupa
Vem cá, me deixa fugir, me beija a boca
Às vezes parece até que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só
Não demora eu tô de volta

Vai ver se eu tô lá na esquina, devo estar
Já deu minha hora e eu não posso ficar
A lua me chama, eu tenho que ir pra rua
A lua me chama, eu tenho que ir pra rua

(Lenine - Hoje eu quero sair só)


Ouvi a música e senti falta de quem desatou o nó, e que eu pensei que ia reatar. Mas nada. Hoje doeu um pouco essa dor. Ontem doeu outra. Amanhã qual doerá?

Para a outra criatura, até já disseram: "simpatia é quase amor".
Hahaha.
/Euridici.


Só rindo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

The end.

Calma, menininha. Não queira ler a última página do livro antes de saber o que ocorre no meio da história. Conforte-se sabendo que, de qualquer modo, chegarás ao final dela, mesmo que não possas adivinhar a última palavra que lerás antes de pousar o livro na estante.

sábado, 28 de março de 2009

Booom.

"(...) Na hora H foi como detonar a bomba do meu desejo (...)"
(Lenine - O homem dos olhos de raio-x)


Tantas horas.

quinta-feira, 26 de março de 2009

17, sequidão e revoluções.

Começo falando da sequidão. No climão de "Vidas Secas", por vezes vejo-me um tanto vazia de sentimentos. Mas esses momentos são compensados por outros que transbordam. Transbordam e derrubam tudo, encharcam.
Passando para as revoluções, engraçado que elas tenham coincidido com os dias que circundaram os meus 17. Parece até que foi premeditado, mas não. Foram forçadas, mas tão, TÃO naturais!
Quanto aos 17, apenas uma declaração: dezessete vezes mais Evangelista! Se é bom ou não? Depende dos olhos de quem vê. Não importa, com todas as características tão irritantes e o caralho a quatro e meio, eu gosto dessa vadia.

Ósculos.

domingo, 22 de março de 2009

Parideira.

"Fique à vontade, meu bem
Sinta vontade de ficar
Não tenha pressa
Quem sabe aqui é o seu lugar"

(Canto dos Malditos na Terra do Nunca - Sinta vontade de ficar)


Músicas à parte, vejo-me como uma parideira de desenhos. Estes, como todo filho, são para o mundo. Por enquanto, o mundo para onde vão é pequeno, mas espere só, esse mundo crescerá!
Ah, se eu estiver devendo um filho meu relaxe, ele chegará a você assim que a luz for dada, ;).


E vaai.

sábado, 14 de março de 2009

É pra comer você.

"Vim parar nessa cidade por força das circunstâncias
Sou assim desde criança, me criei meio sem lar
Aprendi a me virar sozinha
E se eu te dando linha é pra depois te abandonar"

(Garganta - Ana Carolina)


Imagine só, não tem absolutamente nenhuma semelhança comigo.


E em breve fico eu mais velha, acabada, sozinha e platônica. E ainda em véspera de prova. E é aquela.


sábado, 7 de março de 2009

É imortaaaaaaal (/q).

"(...)Não quer fincar os pés num amor do tipo mortal
Desses que têm começo, meio e quase sempre um triste final
Ele quer ser de todas, como num eterno Carnaval(...)"

(Ele se sente só - Meg Stock)

Olha, o meu tipo (de amor) também não é mortal, mas NÃO é por promiscuidade, como a do moço da música. Digamos que é porque as coisas são um tanto complicadas, se considerarmos que nunca existe um começo - por pura falta de opção, ok? Não é minha culpa - portanto não há meio e tampouco final, tornando-se imortal, de certo modo. E eu bem que queria um desses que tem começo, mas não precisava ter um meio e muito menos um triste final. A menos que consideremos que vou embora. Mas QUEM disse que precisa morrer por isso? Precisa nããão, mermão! Precisa não!


Essas estrelas..

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Relato.

Duas noites seguidas, com uma estrela a menina sonhou.
Boas músicas ao amanhecer ela escutou.
Provas interessantes enfrentou.
Bons sentimentos ao voltar para casa apreciou.

Uma overdose de glicose ingeriu.
Para desintoxicar-se, caminhou.
As tais palpitações boas no coração, ao vir aquelas músicas, sentiu.
Pensamentos secretos surgiram, quando a frase daquela música da Ana Carolina ouviu.
Um passarinho azul passou voando entre suas pernas enquanto rápido caminhou.
No fim do caminho, tentaram assaltá-la, mas a entregar o MP3 ela se recusou.
Saiu correndo, o porteiro da escola próxima a salvou.
Contou para a mãe, quando para casa voltou.

Tomou banho, relaxou e de tudo lembrou.
Por duas vezes, o relógio do computador horas e minutos iguais marcou.
"Estranho tudo isso, muito estranho, mas foi verdade", ela pensou.
"E se os sonhos tornassem-se realidade..", ela desejou.
"Queria poder acreditar em sinais", calada falou.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Navegação.

Queria navegar nos oceanos cinzentos
Nos oceanos escondidos atrás dos mares morenos com sombras negras
Desvendar a grossa linha sobre a janela escura e secreta
As montanhas de finas pontas, recheadas de neve

Queria não uma grande navegação, mas sim uma navegação profunda
Ou não uma navegação, mas um mergulho em um daqueles submarinos
Por mais caro que custe à minha economia completamente planificada
Talvez não arrisque, mas que pode sofrer danos é fato

Não preciso perder-me, mas também não há mapa
Queria ser um daqueles navegadores conhecedores desses mares e oceanos
Não sendo um deles, vou assim mesmo tateando no escuro, aos poucos
Sem saber de nada

E não há, nem de longe, a certeza de um tesouro no fim do arco-íris
Apenas as ordens que essas águas dão-me, sigo obedientemente
Pois estas compõem o meu único mapa
Além das pistas que capturo no vento que, geralmente, sopra contra.

(Marina Evangelista)




"Nada no mundo é estanque". Nada.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Misto.

Um misto de saudades e ansiedades me invadiu ontem enquanto olhava o mar. Saudades de algumas pessoas, de alguns tempos onde as preocupações eram outras. Ansiedade desse futuro ano que já - tão rápido - chegou e que me traz um turbilhão de coisas e mudanças - o último ano no colégio, o ano do vestibular, o ano em que vou voltar para o meu lugar (SP), o ano, O Ano, O Ano das Mil e Uma Ansiedades.
Engraçado isso, essa situação de saudades do passado e ansiedade do futuro. Estranho. Cadê o presente? Alô, presente? Tudo por perto, tudo ao lado menos ele, não sei onde foi parar. É tão estúpido isso de viver em função do que ficou atrás e do que está a frente, e não do que simplesmente está aqui, mas creio que agora é inevitável. O que fazer? Esperar.

Mudando de assunto, ontem assisti ao filme "O dia em que a Terra parou". Este não tem um roteiro excepcional, sacadas geniais ou coisa do tipo, mas há algo que o "salva": as críticas. Ao ser humano por não saber/querer cuidar do planeta em que vive, à prepotência do mesmo por achar que tudo - leia-se o suposto fim da raça humana (não do planeta) por uma decisão dos extraterrestres - pode ser resolvido com armas e mil esquemas de segurança planejados por covardes presidentes e whathevers, às desculpas de "nós podemos mudar" - aham - quando estão prestes a se foder belamente. É um bom filme por esse lado, eu gostei.

Então é isso, está falado.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O papel da televisão e afins.

Desde que nascemos, ficamos tão acostumados com a presença da televisão em nossas casas que nem reparamos no seu real papel. Quer dizer, reparamos sim - aqueles que pensam um mínimo além do que nos jogam na cara - mas não damos muita importância.
Lógico que todos sabem que esse aparelho quadrado - ou retangular, redondo, whatever - possui uma programação feita para nos distrair de coisas importantes como a política, a violência e outras . Mas há apenas dois dias eu reparei que a televisão, os filmes, as peças de teatro, servem também para nos distrair de possíveis tristezas que possamos ter em nossas vidas, e que não são relacionadas só aos fatos importantes (não que outros fatos não o sejam) - porque esses também são tristezas para uma nação.
Na verdade, lembro-me agora que, mesmo quando era criança, tive um vislumbre dessa idéia. Dessa vez ela veio mais forte, pois após assistir a micro série "Maysa", reparei que enquanto o fazia não pensei na morte da minha gata - a Linda Evangelista, sim, aquela gata tão fofa e saudável morreu há 2 dias envenenada, sabe-se lá se com intenção de alguém ou por um acidente, em uma escapada de casa que ela deu - e cheguei a me sentir um tanto agradecida por esquecer um pouco dessa infelicidade enorme (and now I'm crying, shit).
É engraçado como acordamos de um sonho que envolve a vida de outras personagens e voltamos à vida real quando um capítulo acaba. Retomamos as angústias, mágoas, choros, enfim.
O Carnaval, Carnatal e afins servem para as mesmas coisas. Imagine se as pessoas não tivessem algo com que se distrair, algo idiota com que se importar, se divertir. Provavelmente teríamos um mar de infelizes e desejosos de suicídio.
É triste que precisemos de algo para nos distrair de coisas assim, porque a vida não é um mar de rosas. Mas também se fosse não teria graça. Apenas acho que coisas como morte de animais não deveriam acontecer, não mesmo.
No fundo, tudo o que falei é tão óbvio, mas acho que dedicamos tão pouco tempo pra pensar nisso..

sábado, 3 de janeiro de 2009

Cobaias.

À 1:45 da manhã, depois de horas de tentativas frustradas de pegar no sono, acabei de fazer uma descoberta que não me deixa lá muito feliz: eu uso as pessoas como cobaias para me testar.
É isso mesmo, uso as pessoas para testar a minha capacidade em alguns aspectos, e isso soa e é repugnante.
As uso sem que saibam (acho) - e nem eu tinha plena consciência disso até agora - para ver até onde posso ir. Vejo até onde as minhas palavras podem envolvê-las, seja para conseguir persuadi-las a fazer algo ou para observar como posso resolver o meu desejo de pessoas. Gestos são raros nessas experiências, mas existem. Às vezes a minha intenção com esses gestos/palavras acabam dando na cara, mas nego descaradamente, e me vejo sendo asquerosa, mesmo.
Gente, como alguém usa as palavras para atrair ou afastar uma pessoa para a satisfação de suas próprias vontades? Caramba, isso é nojento! E eu fiz mais de uma vez! Ainda faço! Afasto, mas na hora que a minha vontade de algo - leia pessoa/contato com a mesma, nada material - vem, já começo a pensar em mudar as palavras pra chamar novamente! Mas me arrependo na hora e afasto antes que aconteça algo! Isso não é saudável.
Lógico que não é com todos de quem me aproximo que faço isso, claro que não. Na verdade são poucos, bem poucos, e sempre tenho outras intenções que não sejam a amizade, tampouco sejam relacionamentos, sabe? É o puro "uso" - tenho nojo de mim agora, sério, mas não encontro uma palavra melhor/menos pesada.
Isso tudo é péssimo, agora tenho consciência disso. Mas não posso negar que pra mim, que estou do lado "malévolo" da coisa, chega a ser divertido, por mais que me seja doloroso. E acreditem, muitas vezes dói bastante, provavelmente mais em mim do que nos outros.
Mas não se preocupem, vocês aqui não são cobaias, garanto.
.
Às vezes acho que sou masoquista.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O dia seguinte.

É engraçado observar o dia seguinte à uma fúria e as horas depois de um choro engolido. A fúria não vem mais - ou talvez seja só pelo motivo que foi, que por mais fula que tenha me deixado, era algo que, no fundo, eu queria (muito) - o choro, quando permitido sair, já não vem com tanta vontade. É estranho, mas é melhor por um lado.
Observar essa data - virada de ano - também é engraçado. Num dia, o povo "feliz", pulando, bebendo e fazendo merda. No outro, a cidade vazia, silenciosa, alguns jogados pela rua - sim, eu vi isso hoje enquanto caminhava - e o fim da euforia gratuita. Interessante.
Então é isso: boa volta aos que voltam, com a música que sempre acompanha, por favor, pra eu poder admirar mesmo sem poder.