quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Os desejos.

Que em 2010 eu consiga esquecer tudo o que aconteceu em 2009, principalmente a desgraça que foi gostar dEle. E que nunca mais eu tenha que passar por isso de novo, amém.
No mais, que a faculdade/universidade seja fantástica e que não apareçam muitas menininhas/bichas venenosas nesse mundo venenoso da moda. Que eu consiga um emprego legal por enquanto, pode ser até na Livraria Cultura. E que eu me torne competente nos desenhos, cortes, costuras e pinturas da vida e enxergue as oportunidades únicas.
Que tudo dê certo na minha vida em São Paulo e na vida da minha mãe em Portugal. E que a família não encha o saco, nem o meu nem o dela.


Não, esses não são desejos meus apenas pra 2010 ou por causa de 2010. São desejos necessários todos os dias, pra vida inteira. Mas se puder começar amanhã, eu agradeço.



Happy fucking new year, my dear reader.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

R.I.P.

Enquanto o avião decolava, eu dizia mentalmente que tudo de ruim que me aconteceu esse ano estava escorrendo pelo boeing até descer pelas rodas do mesmo e ficar na pista do aeroporto. Imaginava que estava jogando a última pá de terra sobre Aquela história, encomendando o corpo desta e até rezando missa.
Deu tão certo que pela primeira vez nos três últimos vôos eu consegui dormir de verdade, sem brincadeira. E era 1803 de novo, provavelmente para encerrar de fato essa saga de idas e voltas, que começou com 1803 como número de vôo.



E pela primeira vez em muito tempo, estou bem. Estou em paz.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Pesagem.

É, chegou o fim do ano. E em meio aos montes de "Feliz Natal" e já esperando os pentelhos "Feliz Ano Novo", faço um balanço, uma pesagem dos prós e contras de 2009.

Contras:
oito quilogramas de gordura a mais no corpo; mais um fracasso platônico para a lista (já imensa); um NÃO bem grande da Santa Marcelina; problemas familiares nojentos; comentários familiares desnecessários por telefone na véspera de natal; mais impaciência e intolerância da minha parte; muito, MUITO choro.

Prós:
melhora absurdamente visível nos desenhos; um SIM bem grande do Senac; um SIM não tão grande da primeira fase da FUVEST; uns bons presentes desde que eu cheguei em Natal, os momentos com Os Amigos e uma lição MUITO bem aprendida.

É, os contras ganharam. Mas os prós fazem com que a balança fique equilibrada, pois são realmente bons, principalmente a lição. E esta eu só aprendi devido ao que eu sentia/sinto/seilá por Ele. Então, que tenha seu mínimo de crédito, porque a revolução foi minha, completamente.


So, this is it.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A última fotografia.

Eu não queria que a imagem dEle indo embora com o Vestido Verde fosse a última fotografia do mesmo tirada pelos meus olhos.
Mas parece que é o que vai acontecer, e não há nada que eu possa fazer além de ficar escrevendo aqui e ver os olhos marejados todos os dias.



Vai passar. Mas eu disse que o fim não ia ser bom, não disse? Pois é.



E eu ainda não sei qual foi o motivo dos "parabéns". Can you fucking explain?



P.S.: e só pra melhorar, eu não passei na Santa Marcelina, provavelmente porque eu não sei desenhar. Congratulations, loser.

sábado, 19 de dezembro de 2009

E aconteceu, afinal.

O caminho pela Via Costeira foi torturante. Uma sensação ruim no estômago acompanhava a estrada. O medo, novamente.
Procurei, achei. Falado foi, abraçado também.
Procurei outra vez, para avisos. Avisado foi.
E depois, o absolutamente esperado/previsto/ensaiadonaminhacabeça aconteceu. Vi o que não queria e não precisava ver. Mas será que eu não queria, e mais, que não precisava ver, pra acabar com isso de vez? Quem sabe.
Tive que sair pra respirar direito.



É, eu não estava preparada.



Talvez eu devesse ter ido embora antes, quando fui chamada para ir. Ou não.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Confessando.

Ontem, quando passei pelo portão do Neves, comecei a ficar nervosa. Ao entrar na fila, o nervosismo aumentou. Entrando no ginásio, chegou ao auge. E o motivo? Medo.
Medo de quem poderia ver.
Fui colocar a rosa branca lá na frente sem olhar pra esquerda, pra não arriscar perder o equilíbrio nos tamancos altos.
Por fim, o nervosismo foi desnecessário, pois O Motivo não estava lá.
Peguei-me agradecendo por não ter que encontrar naquele dia, tinha desejado isso mais cedo.
Amanhã? Creio que seja inevitável, se for lá mesmo. E eu que não caia dos saltos altos. Eu que não caia.




Hoje faz um mês desde a conversa. E eu quero/preciso ir embora daqui. Logo.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Impressão.

Parece que aquela conversa aconteceu meses atrás, quando na verdade está prestes a fazer um mísero mês. Parece que já não me lembro muito bem daqueles traços e das expressões faciais que causei ao vomitar aquele monte de palavras em voz baixa, esperando que ninguém mais além de nós ouvisse.
Parece que tento me enganar quando penso que já não dói tanto e depois me lembro que peço aos céus força pra não cair quando olhar aquele rosto novamente e algum outro ao lado.
Parece - e a impressão é forte - que o fim de tudo(?) não vai ser (nada) bom.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A feira.

Na feira as cores gritam. Os pimentões, as cenouras, as beringelas. Os formatos perfeitos.
A concorrência também grita, literalmente. As barracas competem pela atenção do freguês: "um abacaxi é um real e dois é um real, não aceito devoluções, meu". Para ajudar na venda, a simpatia do feirante é quase obrigatória. E os fregueses são exigentes: experimentam a manga e a laranja lima na hora.
O trânsito é de pés e carrinhos de feira. Todos se apertando para passar pelas ruelas formadas entre os corredores das barracas.
E o pastel? Sempre o melhor do mundo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

About going away.

You could see me reaching,
So why couldn't you have met me halfway
You could fell me bleeding
But you could not put pressure on the wound....

You only think about yourself.

You only think about yourself.
You'd better bend before I go...
On the first train to Mexico....

You could see me breathing
But you still kept your hand over my mouth....
You could feel me seething
But you just turned your nose up in the air....

You only think about yourself.
You only think about yourself...
You'd better bend before I go
On the first train to Mexico.....

(Incubus - Mexico)




I'm going anyway, even if you bend. But.. It's just to stay a little better. Just a little.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Comentando notícias.2

É, parece que o nosso presidente é o único que não acata a máxima de que "uma imagem vale mais do que mil palavras". Uma gravação do Arruda recebendo dinheiro não é suficiente para que ele acredite que o mesmo é corrupto e deve ser expulso - não afastado - do cargo. É necessário então um julgamento completo para que o Lula acredite nisso. Muito bem, e se o Arruda der um jeito de comprar todos os tribunais - o que não deve ser difícil - e for considerado inocente, o nosso presidente vai então acreditar no julgamento, mas não nas imagens? Muito bem então, o país está em ótimas mãos.

A vida humana realmente não vale absolutamente nada. É o que me vem a cabeça quando aparece no jornal que uma fábrica clandestina produzia utensílios hospitalares em condições absolutamente precárias, distribuindo os mesmos por todo o país e fazendo pacientes correrem risco de morte, tudo em troca de dinheiro. Excelente que sejamos tão valiosos quanto um saco de lixo.

O desmatamento da Amazônia NÃO vai acabar enquanto a floresta não for totalmente destruída. Essa é uma afirmativa - lamentável - que se torna cada vez mais concreta, e o presidente não irá fazer absolutamente nada para que se torne uma mentira minha.

Obama irá enviar 30 mil soldados para controlar os talibãs. Ótimo, realmente ele prova que merece o Nobel da Paz. Eu não sei o que diabos é mais ridículo: o presidente dos E.U.A. ganhar o prêmio ou os soldados toparem essa roubada a troco de nada mais do que violência e morte, pois não há nada de heróico, digno ou justificável nisso. E não importa o que os talibãs fazem, porque enviar tropas não resolve nada e só causa mais revolta por parte dos então "inimigos", além de continuar o ciclo vicioso.

Talvez a história do fim do mundo em 2012 devesse mesmo se concretizar. Só exterminando toda a raça humana, e eu não me tiro desse meio, o planeta poderá se recuperar de tanta doença.