terça-feira, 28 de abril de 2015

Marcas

Acho que sempre quis, mesmo que inconscientemente, deixar uma marca na vida das pessoas que me importam. Marcas positivas, claro. Talvez por isso tenha cultivado a mania de sair entregando meus desenhos para elas. É como se eles fossem um lembrete, um "hey, estive na sua vida em algum momento, e me importei com você, por isso não me jogue fora".
Às vezes desejei não ter "desperdiçado" um desenho, desejei ter rasgado, como se fosse um grande "NÃO ME IMPORTO MAIS, então não quero que você lembre de mim", mas não fiz. E que bom que não. 
Coisas boas não devem ser jogadas fora, não devem ser rasgadas. Já temos chatices e coisas ruins demais na vida para destruir um desenho. 

sábado, 25 de abril de 2015

Gestos.
Gestos sempre me interessaram, sempre me atraíram.
Na verdade, a palavra não é bem "gestos", mas sim, "movimentos".
Movimentos mesmo, literalmente.
Sempre me pego prestando atenção no jeito como alguém move a boca ao falar, ou como determinada pessoa se move em um videoclipe. Volto 50 vezes o vídeo para ver aquele pequeno movimento, aquele virar de olhos, um começo de sorriso, qualquer coisa que atraia o meu olhar.
Me apaixono por pessoas, mas ainda mais pelas suas vozes e pelo modo como se movem.

E é assim.

E voltei.