sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Abençoada é a privacidade mental.

Às vezes me pego agradecendo aos céus por ninguém possuir o poder de ler mentes. Imagino como seria insuportável ter que tentar controlar os pensamentos para que outros não os vissem. Ou ainda precisar codificá-los para que os que lessem não conseguissem alcançar a compreensão.
Digo tudo isso porque muitas das coisas que penso não seriam bonitas de se ver - e isso inclui vários aspectos de vários assuntos que percorrem meu cérebro diariamente. Aliás, acredito piamente que nenhum de nós pensa coisas "belas" - sim, o conceito é relativo, eu sei - o tempo inteiro. Até a pessoa mais santa - seja em questão de não fazer maldades ou de não pensar em perversões - já se viu matutando sobre o que supostamente não deveria.
Outro lado positivo da existência dessa privacidade mental é que ninguém pode simplesmente roubar suas idéias boas sem que antes elas sejam externadas. E é por isso que deve-se aprender a calar a boca nas horas certas, para não deixarmos sair por ela o que não sai flutuando do embolado dos nossos neurônios.
Não que eu esteja realmente preocupada com qualquer dessas questões, é só que o assunto de ler mentes surgiu por aí, em alguma conversa da qual já nem me lembro. Mas que é tudo verdade, isso é!

4 comentários:

  1. Concordo, afinal se não pudéssemos mais ser claros e sinceros nem mesmo em pensamento, então como e quando seríamos?

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  2. Privacidade mental, ainda não nos roubaram isso. :D

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