sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

I died a hundred times.

Enrolava para ir para a cama quando me deparei com um programa na televisão: Pedro Bial entrevistando Costanza Pascolato. Hum. Falavam sobre a vida dela e, em dado momento, ele comentou algo sobre viver várias vidas em uma só. Só que isso também significava morrer várias vezes, na concepção do entrevistador.
Não foi muito explorada essa vertente moribunda da conversa, mas foi justamente a que ficou ecoando por aqui. Ser várias pessoas em uma vida ou viver várias vidas em uma, vá lá, fácil de imaginar. Mas quantas vezes morremos em uma vida? E por quais motivos?

Amy Winehouse cantou ter morrido cem vezes, provavelmente de tristeza pelo relacionamento, considerando o contexto de Back to Black. Mas talvez hajam outras razões para morrer que não a simples tristeza. Difícil pensar, mas talvez a necessidade de mudança em algum aspecto nos faça morrer de alguma forma - ou, pelo menos, matamos aquela pequena parte que necessitava ser mudada, com dor ou não, rs.


Talvez eu só tenha gostado da expressão pelo ar dramático, sabe como é - esse ascendente em câncer, que eu jurava e preferia que fosse leão, embora não faça a menor diferença na vida.

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