segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Addicted.

Descobri uma coisa sobre mim que até então não havia percebido e que, na verdade, é bem óbvia: Tenho necessidade de fortes emoções (risos). Boas ou ruins, precisam ser fortes.
Preciso de um frio na barriga, um aperto no peito, um ritmo cardíaco mais acelerado, um arrepio. Senão tudo perde o sentido e o tédio invade.
Vivo os sentimentos intensamente. Se é novela mexicana, sinto o drama até o fim e choro até não haver mais o menor motivo. Se é o paraíso, dou risada até doerem as bochechas e a barriga, sem fim.
Só que isso se torna um vício e, como acontece na lógica dos viciados, a necessidade da droga aumenta, e assim, a dosagem também.
E aí eu lembro da Sharon Stone em "Instinto Selvagem", ou do Kevin Costner em "Instinto Secreto" (quantos "instintos" nessas traduções), escolhendo e fazendo vítimas pela pura necessidade de sentir algo muito forte, de se provar e testar. Claro que eu não chego nesse nível (haha), mas a lógica é mais ou menos essa e, se pararmos para pensar, de uma forma figurativa, sempre existe alguma vítima nessa teia de sentimentos. Talvez "vítima" não seja a melhor palavra, tampouco "presa" ou "alvo"... Não sei bem, mas sempre há alguém no spotlight, nem que seja você mesmo com suas sempre imensas questões pessoais.
O ponto é: Não ter medo.
Live the feelings until the edge, with no fear.

#guiltfree #fearfree #tudofree

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