terça-feira, 30 de maio de 2017

"Mas quem pode livrar-se, porventura,
  Dos laços que Amor arma brandamente
  Entre as rosas e a neve humana pura,
  O ouro e o alabastro transparente?
  Quem, de uma peregrina fermosura,
  De um vulto de Medusa pròpriamente,
  Que o coração converte, que tem prêso,
  Em pedra, não, mas em desejo aceso?"

Camões - Os Lusíadas.

Rosas e neve humana pura, ouro e alabastro transparente... Seria o amor sempre tão puro assim?
Talvez sim, e não pura é a paixão. Ambos me agradam. Duas coisas. Sempre duas coisas, rs.


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