quinta-feira, 1 de junho de 2017

Cíclico.

Cheiro de gasolina. Gosto. E desperto no meio da pista, em movimento. Desperto após longo período de torpor, como se aspirasse uma lufada de ar após quase afogar - a vida sem reflexão é isso, afogamento. E ponho tudo em questão. Tudo, não passa nada. E vem um cansaço. Um cansaço que não bem cansaço, mas enjoo. E depois, aquela estaca fincada no peito que é a vontade de viver - mas estaca não mata? Se não mata, cutuca. Se cutuca, faz mexer. Se mexe, age. Se age, vive. Se vive, pode afogar. E começamos de novo.

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