terça-feira, 6 de junho de 2017

Senta aqui, Camões.

"No mar tanta tormenta e tanto dano,
 Tantas vêzes a morte apercebida;
 Na terra tanta guerra, tanto engano,
 Tanta necessidade aborrecida!
 Onde pode acolher-se um fraco humano,
 Onde terá segura a curta vida,
 Que não se arme e se indigne o Céu sereno
 Contra um bicho da terra tão pequeno?"

(Os Lusíadas, final do Canto I).

Camões, vem cá bater uma prosa sobre essa nossa pequenez.

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