segunda-feira, 11 de maio de 2015

Guilty-free

Aí eu penso. Penso sobre as coisas que eu penso, e vejo que existem duas linhas de raciocínio totalmente discrepantes (ah vá, talvez seja só mais um melodrama, o uso dessa palavra bonita. "Discrepante", não "melodrama", rs). Um é infantil demais (oi, terapia) e o outro é sórdido (outra palavra de que gosto, rs. Cadê o foco desse texto, Brasil?). Sórdido demais. Daí que não sei se isso é comum. Daí que não sei se existe um meio termo (creio que sim, tô tentando achar). Daí que penso penso penso e aí concluo que perdi muitos dos meus vinte e fucking três anos pensando muito e fazendo pouco. Tentando decidir (e precisa?) se sou, sei lá, romantiquinha melosa ou discípula de Sade (amor <3. Haha, que contradição escrever isso). E sei lá.. Acho que tá tudo torto. E torto, a principio, poderia ser uma coisa ruim, poderia causar confusão. Mas então me lembro do manifesto do Grupo EmpreZa (grupo de performers que participou da exposição da Marina FuckingAmazing Abramovic), que dizia, em algum momento, que a confusão é saudável, e aí tudo bem, me permito.
Permirtir-se. Aí está o equilíbrio. Guilty-free (tipo gluten-free rs).
Era isso. Isso e dizer que eu queria saber falar francês. Porque, além de tudo, até quebrar o pau em francês é bonito (obrigada, Azul é a Cor Mais Quente). Queria saber. Saberei, logo menos. E eu demorei uma hora e meia pra escrever isso aqui. Ok. Guilty-free.

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