quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Gozando de Conhecimento.

Estava eu em meio a uma aula de filosofia, quando comecei a divagar sobre transmissão (ou troca) de conhecimento. Pensei no absurdo de coisas que não sabemos, e no impossível de conseguirmos adquirir todos os conhecimentos que existem.
Claro, se todo mundo soubesse de tudo, não teria a menor graça. Mas, e se fosse possível? E se houvesse uma maneira mais rápida de conhecer muitas e diferentes coisas ao mesmo tempo, como seria? Considerando que não conseguimos ler centenas de livros ao mesmo tempo (e também não temos horas infinitas para ler tudo o que há de interessante) e tampouco conversar com milhares de pessoas no mesmo segundo (de um modo minimamente compreensível e qualitativo), o caminho não seria exatamente (só) esse.
Por osmose? Não, seria simples demais, impessoal demais se um simples toque nos passasse todo o universo intelectual de uma pessoa. Além disso, alunos do ensino fundamental já sonhavam com essa possibilidade apenas para aprender o conteúdo da prova de matemática sem estudar, rs.
Se fosse para conseguir uma recompensa tão valiosa quanto todo o conhecimento profundo que uma pessoa possui sobre algo, de modo rápido e intenso, o processo para adquirí-lo deveria ser muito mais interessante. Então, surge a deliciosa idéia: Sexo. E se além das energias, fluidos e prazeres, pudéssemos trocar pensamentos, teorias, idéias e conhecimentos científicos sem articular uma palavra? Em segundos. Gozar com o desvelamento de uma nova área do saber. Que sonho maravilhoso!
Mas, claro, existiria um critério. Sexo ruim não transmitiria conteúdo, tampouco sexo com quem não teria nada para dividir (bastante verossímil, não? Rs). Nada mais natural para quem é sapiosexual (cá estamos).
Viagens à parte, acredito realmente que a humanidade e sua vontade (e capacidade) de descobrir tudo é fascinante. E é só a ponta do iceberg.

"Hoje, ainda almejamos saber por que estamos aqui e de onde viemos. O desejo profundo da humanidade pelo conhecimento é justificativa suficiente para nossa busca contínua."

Stephen Hawking

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