sexta-feira, 24 de março de 2017

A infinitude assusta.

Enquanto esperava sentada em um jardim, ouvi estudantes de ensino médio - que estavam de passagem - aparentemente aflitos com o fato de ter de escolher um curso universitário que definiria "o resto da vida". Internamente, ri. Ri porque já ouvi essas palavras saindo da minha boca anos atrás e cá estou, com um resto da vida completamente diferente da ideia inicial.
Talvez eu queira dar mais profundidade à questão do que o necessário - se é que há alguma profundidade aqui, rs -, mas o ponto é que talvez ainda não tenha passado pela cabeça da garota aflita que, na verdade, nada precisa ser definitivo - e muitas vezes não é, e nem deveria ser. Sempre há uma outra opção em caso de mudanças na direção do desejo.
E o melhor é que sempre temos opções em todas as áreas da vida - profissional, pessoal, em relacionamentos. E ainda bem. Porque a possibilidade de uma infinitude de "mais do mesmo", se o "mesmo" não é bom o suficiente, pode ser realmente assustadora. Assustadora porque pode gerar tédio, e a minha relação com o tédio já ficou bem clara por aqui, imagino - rs.

There is always a way out. Thanks, universe.

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