terça-feira, 4 de agosto de 2015

Waves.

Nem sei como começar. Feelings. Let's start from here.
Parece que às vezes vem uma onda (grande) de algum sentimento, e aí.. E aí que não se sabe exatamente o que fazer com ela. Acho que existem dois tipos de onda: A que você quer engolir e se afogar, até desaparecer, e a que você quer surfar, curtir, nadar ou qualquer coisa legal que você possa querer fazer com uma onda.
A primeira pode ser uma daquelas cheias do sentimento/sensação de que está tudo errado, ou de que você fez algo errado e agora precisa limpar a sujeira, ou, nesse caso, secar a onda. E aí, por onde começar? Primeiro, respire. Depois, pegue uma esponjinha, um potinho e um paninho, com muita paciência, e tente fazer o melhor possível (que blábláblá de auto-ajuda idiota, mas enfim) para dar um jeito nessa maré cheia. Isso se afogamento não for uma opção, claro, rs.
A segunda... Depende da situação. Existem ondas legais para nadar sozinho. Momentos de inspiração, por exemplo. Adoro aproveitar o isolamento para desenhar, escrever, ou qualquer coisa do gênero, e acho que instantes desse tipo são extremamente necessários. Mas existem ondas tão grandes e tão boas (não que a anterior não seja ótima) que seriam ainda melhores se não surfadas em solitude. São aquelas que te fazem ter vontade de chamar alguém para navegar junto. Pouco ou muito, pelo tempo que for. E aí me vem esta imagem de um potinho transparente, com um pouquinho da água dessa onda, e um bilhete arrumadinho na tampa, fazendo o convite: "Quer navegar comigo?".

E sim, o final é sobre o gostar.

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